Acadêmicos se preparam para intercâmbio

Neste semestre os intercambistas da UPF têm novos países entre seus destinos: Bolívia, Uruguai, Bélgica, Coréia do Sul e Holanda

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Para um grupo de acadêmicos da Universidade de Passo Fundo (UPF) o atual período é de expectativa, preparação e especial anseio por aprender, seja conhecimentos ou novas culturas. Esses 33 estudantes, já com participação confirmada nos programas de mobilidade acadêmica Ciência sem Fronteiras, Programa de Intercâmbio Acadêmico UPF e Marca, reuniram-se na tarde de segunda-feira, 1º de julho, com o reitor da UPF José Carlos Carles de Souza. O encontro aconteceu no Campus I.

O professor José Carlos ressaltou que a vivência de um intercâmbio pode ir além do aprendizado acadêmico e do turismo. “Enfatizamos isso porque essa oportunidade pode fazer a diferença no futuro de vocês, considerando que estarão em instituições de excelência, onde poderão participar de cursos de pós-graduação ou pesquisas”, aconselhou. O reitor também salientou a inovação tecnológica com aspecto em crescente valorização. “Da metade do século passado para cá as universidades passaram a focar também na área de ciência e inovação, caráter que vem sendo fortalecido em nossa Instituição. Nas áreas de estudos de vocês, vejo grande potencial para esse propósito”, afirmou.

As professoras Maria Elisabete Mariano e Gisele Benck, da Assessoria para Assuntos Internacionais e Interinstitucionais da UPF (AAII) também participaram do encontro. Maria Elisabete salientou o elevado desempenho acadêmico do grupo. “Tenho certeza que todos representarão muito bem a Universidade no exterior”, salientou. A professora também lembrou que neste semestre há destinos inéditos até então para alunos da UPF que viajam em intercâmbio: Bolívia, Uruguai, Bélgica, Coréia do Sul e Holanda. As professoras observaram que, além dos 33 alunos, há outros 17 estudantes da UPF que aguardam confirmação para participação em intercâmbios já no próximo semestre.

Destinos inéditos
A estudante de Agronomia Fernanda Lima dos Santos escolheu um destino não muito convencional quando se fala em intercâmbio acadêmico: a Bolívia. De acordo com ela, o país tem muito a ensinar na sua área. “A irrigação lá é muito diferente da nossa, até em função das plantas cultivadas. Lá também há uma disciplina específica de vitivinicultura, que tenho interesse em cursar”, relatou. Marcos Vinícius Warker Kern complementará sua formação em Economia no Canadá. “O plano de ensino da minha universidade de destino tem várias semelhanças com o nosso, porém a forma de ensinar é diferente. Acredito que a experiência vai ser muito enriquecedora”, considerou.

César Pires Severo, acadêmico de Engenharia Elétrica, escolheu um país com cultura bem diversa da nossa: a Coréia do Sul. De acordo com ele, morar em um lugar diferente sempre foi o seu desejo. “Era um sonho distante, até eu entrar na faculdade e ver essa oportunidade. Desde então venho me preparando, quando consegui fiquei muito feliz. Eu nem imaginava tudo o que a Coréia poderia me proporcionar. Após algumas pesquisas fui saber que lá estão universidades excelentes, no topo de rankings mundiais, há estágios em grandes empresas com oportunidades exclusivas para os alunos do Ciência sem Fronteiras, além da cultura coreana, que é muito rica”, citou.

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