O que fica da Jornada Mundial da Juventude?

Uma semana depois do término do encontro que reuniu três milhões e meio de jovens com o Papa Francisco, o que fica?

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Eles estiveram reunidos durante uma semana. Muitos deles participaram da Semana Missionária, dias antes. Outros, preparavam-se desde o anúncio da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em 2011. No último domingo, 28, o Papa Francisco encerrou a JMJ 2013 e convidou os mais de três milhões de jovens que lotaram Copacabana para uma viagem, em 2016, para a Polônia. 

Uma semana já se passou e, ainda que pouco tempo, é o suficiente para que grande parte dos jovens consolide a mensagem da JMJ e colha os primeiros frutos de uma semeadura feita pelo próprio Francisco. Em uma das homilias, no sábado, durante a Vigília, o Santo Padre ressaltou a importância de o cristão ser, de fato, terra boa - capaz de abrigar, quem sabe, um bosque. De Passo Fundo, três ônibus percorreram as estradas que ligam o Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro e, por lá, fizeram a experiência de vivenciar o desconhecido. Superaram a distância, o medo e a insegurança e colocaram nas mãos do Cristo Redentor a sua vivência de fé.

Perto do Papa
Um destes jovens teve sua história contada nas páginas do Jornal O Nacional, antes da Jornada Mundial da Juventude. Jandercel Felini, representante do Curso de Liderança Juvenil no Setor Juventude, foi o escolhido da Arquidiocese para ficar no palco, perto do Papa, durante os Atos Centrais de sábado e domingo. Agora, em Passo Fundo, ele conta como foi a experiência de estar ao lado de milhões de jovens em busca, apenas, de aproximar-se daquele que é o chefe da Igreja Católica. “Jornada me lembra aventura e tudo o que aconteceu na Jornada Mundial da Juventude foi uma grande aventura”, inicia ele. De fato, a grande quantidade de jovens em uma cidade sem estrutura para tanto e, ainda, o mau tempo intensificou a dificuldade dos dias no Rio.

Jander explica que para pegar a credencial que dava acesso à área VIP foi preciso se separar do grupo e encontrar o caminho sozinho. “Encontrei vários cariocas solícitos a me ensinar o caminho para chegar ao meu destino. No caminho, estava sempre com minha mateira junto comigo, muitos sentiam curiosidade e alguns até experimentaram o famoso chimarrão, alguns gostando, outros nem tanto”, conta. Credencial em mãos, o desafio, agora, era outro: diante da troca de local – a Vigília aconteceria no Campo da Fé e por causa da chuva foi transferida para a Copacabana – a organização do evento desconsiderou a possibilidade de tantos jovens perto do palco e grande parte dos que antes eram convidados não puderam entrar.

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