O projeto do primeiro lote de duplicação da ERS 324, entre Passo Fundo e Marau, que estava na Central de Licitações do Estado (Celic) retornou há cerca de um mês para o Daer. A autarquia terá que atualizar orçamento e fazer uma complementação de projeto relativo a pedreiras para fornecimento de material para a obra. Não há estimativa para publicação do edital e, consequentemente, previsão para início das obras de duplicação.
O primeiro lote, de 19,6 quilômetros, compreende o trecho entre Passo Fundo a São Luiz da Mortandade. O investimento deste lote é de R$ 110 milhões. O projeto já estava em processo de licitação na Celic, mas foi devolvido ao Daer para revisão de orçamento. “No início de maio houve uma nova tabela de preços e a Celic retornou os processos que estavam lá. Não podemos licitar com valor defasado e correr o risco da empresa contratada não ter condições de executar. Não podemos atropelar o processo legal correndo risco de parar lá na frente”, explicou o diretor-geral do Daer, Carlos Eduardo de Campos Vieira, em entrevista divulgada pela assessoria de imprensa do Daer.
Durante a revisão do projeto, também foi constatado a necessidade de outros ajustes, como o estudo de uma nova pedreira. A empresa Magna, responsável pela confecção do projeto, está reavaliando e fazendo as correções. “Esta obra é prioridade para nós. Seria uma burrice não executar uma obra que já tem recursos garantidos”, garantiu o diretor do Daer.
O diretor de Gestão de Projetos do Daer, Miguel Molina, informou que após a conclusão do estudo da pedreira, será refeito o orçamento e encaminhado novamente para licitação. “Isto deverá ocorrer em breve. Não há como precisar uma data”, informou Molina. Molina também enfatizou que em alguns pontos haverá necessidade de desapropriação para realização da faixa de domínio. Os proprietários das áreas deverão ser indenizados em função do decreto de utilidade pública, em dinheiro, a preço estabelecido pelo mercado.