Desafios da docência no século XXI

Tema é destacado em evento na UPF

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Com o intuito de dar continuidade ao processo formativo e celebrar o Dia do Professor, ocorreu no dia 11 de outubro, o IV Encontro de Professores da Universidade de Passo Fundo (UPF). Um momento cultural, uma confraternização e uma palestra com o tema Os desafios do profissional do século XXI marcaram a atividade, integrada às comemorações de 45 anos da UPF e ao Programa de Formação de Docente da Vice-Reitoria de Graduação.

Reitoria, diretores de unidade acadêmica e de campi, coordenadores de curso e professores participaram do Encontro, no Centro de Eventos. O reitor, José Carlos Carles de Souza, manifestou sua gratidão pelo trabalho de cada docente. “Reconhecemos a dedicação, o comprometimento e o zelo de cada um no desenvolvimento das atividades. A história da UPF revela a marca do significativo trabalho feito por cada professor e isso reflete na qualidade dos profissionais que formamos”, afirmou, lembrando que o professor é aquele que acredita na grandiosidade da doação, no altruísmo e, sobretudo, na capacidade de despertar outros seres humanos para o aprendizado e para a realização de sonhos.

“Reafirmamos a oportunidade de continuar oferecendo a estrutura necessária para continuar exercendo as nossas funções com excelência”, destacou o professor José Carlos.Na opinião da vice-reitora de Graduação, Neusa Rocha, o dia foi especial por oportunizar a discussão de uma temática significativa em relação aos desafios da docência para atender a realidade de alunos e profissionais do século XXI, e também por oportunizar a celebração do Dia do Professor, que ocorre em 15/10. “É um momento de reflexão e de confraternização. Queremos possibilitar esse congraçamento entre todos como forma de reconhecimento ao trabalho prestado”, ressaltou. Todos os professores receberam um brinde da Instituição para comemorar a data.

O Encontro também foi prestigiado pelo presidente da Fundação UPF, Alexandre Nienow, e pelos vice-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação, Leonardo José Gil Barcellos, de Extensão e Assuntos Comunitários, Bernadete Dalmolin, e Administrativo, Agenor Dias de Meira Júnior. O Grupo de Danças Folclóricas da UPF realizou uma apresentação aos convidados.

“Se faltar sensibilidade, falta inteligência”
A conferencista convidada para o momento de formação foi a doutora em Educação Solange Medina Ketzer, que é pró-reitora Acadêmica da PUCRS. Conforme ela, o duo razão-sensibilidade deve nortear cada vez mais o trabalho docente. “A gestão deve ter o olhar da razão, mas a sensibilidade é fundamental. Se falta sensibilidade, falta inteligência”, referiu.

De acordo com ela, para fazer a diferença em sala de aula deve-se ter amor, paixão pela profissão e pelos alunos e viver o signo da esperança. “Pode parecer antigo dizer isso, mas trabalhar com o coração é essencial para nos sentirmos felizes dentro da sala de aula e termos bons resultados. A afetividade que o professor desenvolve para com seu aluno é crucial para o aprender”, disse, comparando a sala de aula com um lago. Segundo a palestrante, o professor precisa identificar os “patinhos feios”, aqueles alunos que se destacam pela falta de compreensão cognitiva em alguns aspectos ou pelas dificuldades de aprendizagem e, a partir disso, trabalhar com eles com maior proximidade.

Sobre a docência na educação superior, Solange assegurou que além de ter em mente que o ser humano aluno é o mais importante, é essencial o conhecimento aprofundado da área de atuação a ponto de trabalhar a intradisciplinaridade. “É importante aprofundar-se no seu saber e acompanhar os novos saberes para ter condições de melhorar o ensino e a formação dos estudantes”, reiterou.

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