O Haiyan, batizado de Yolanda pelas autoridades das Filipinas, que atingiu na madrugada da última sexta-feira (8) a costa do arquipélago na localidade de Guiuan, na província de Leyte, no centro das Filipinas, pode ter deixado 1,2 mil mortos, segundo estimativa preliminar da Cruz Vermelha local. "É uma estimativa. Outras (autoridades) devem fazer um balanço" preciso das mortes provocadas por este tufão, declarou à AFP a secretária-geral da Cruz Vermelha filipina, Gwendolyn Pang.
A tempestade é considerada a mais forte de 2013 em todo o planeta e provocou o corte do fornecimento de energia na área. Cinquenta e oito províncias das Filipinas estão sob aviso de tempestade, 21 das quais sob aviso vermelho, o mais elevado dos alertas. As autoridades indicaram que, além dos fortes ventos, ondas de três metros de altura arrasaram os povoados costeiros e destruíram muitas casas. O Haiyan se converteu no tufão mais forte do ano e em um dos mais intensos a tocar terra, atingindo uma zona povoada por mais de quatro milhões de pessoas. O Haiyan chegará no domingo à costa do Vientã, onde as autoridades começaram a evacuar 100.000 pessoas nas províncias de Danang e Quang Ngai (centro).
Manila (AFP)