A adoção de boas técnicas de manejo aliada a escolha de uma cultivar adequada podem garantir altos rendimentos em lavouras de milho. O assunto foi tema de capacitação realizada pelo engenheiro agrônomo e mestre em Produção Vegetal Luiz Gustavo Floss no MBA em Produção Vegetal, promovido pelo Instituto Incia de Passo Fundo, em parceria com a Didatus Pós-graduação de Curitiba. O importância do conhecimento sobre a cultura foi um dos aspectos ressaltados por ele.
Conforme Floss, o cultivo do milho envolve diversos fatores. Um deles é o fator climático ao qual o produtor precisa se adequar no momento da semeadura. A maior produtividade da cultura está ligada à frequência de chuvas e não quantidade. No desenvolvimento vegetativo são necessários em torno de 20 mm de chuva por semana, já no estádio reprodutivo, 40mm por semana. “Quem possui irrigação tem facilidade e para quem não conta com irrigação fica à mercê da condição do clima”, compara.
Fator genético
As características genéticas devem ser levadas em conta pelo produtor. Muitos materiais são resistentes à diabrótica, que é a larva alfinete, por exemplo. Além disso, é possível fazer um controle de ervas daninhas mais eficiente, bem como o de lagartas. Luiz Gustavo lembra que alguns materiais genéticos estão se perdendo em relação às lagartas e por isso é importante ter um controle com inseticidas fisiológicos para não haver danos e não perder potencial produtivo nestas condições. Ele ainda destaca a influência direta no potencial produtivo por meio da nutrição das plantas. “Se queremos aumentar a produtividade temos que nutrir melhor estas plantas. Não adianta querermos altas produtividades em uma região que não tenha potencial. A perspectiva de produtividade vai de acordo com solo, clima da região”, diz.
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