O lançamento do aplicativo Tubby, para avaliação de mulheres na internet, nunca aconteceu. É o que dizem os criadores do programa que, segundo eles, foi feito para conscientização sobre os limites da exposição na rede e riscos de violação à intimidade.
Justiça mineira proíbe lançamento do aplicativo Tubby no Brasil
O esclarecimento veio por meio de um vídeo publicado no YouTube, na sexta-feira (6). Legendas ocultas no vídeo, ao serem ativadas, revelavam a real mensagem do conteúdo.
A 15ª Vara Criminal de Belo Horizonte (MG) chegou a proibir a disponibilização do “Tubby” em todo o Brasil na quarta-feira (4), dia em que o app seria lançado. O argumento para a proibição tinha base na Lei Maria da Penha. De acordo com o juiz Rinaldo Kennedy Silva, da Vara Especializada de Crimes Contra a Mulher, que assinou a decisão, o aplicativo acarretaria “fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, uma vez que depois de ofendida a honra de uma mulher por intermédio do mencionado aplicativo, não haverá como repará-la”.
O aplicativo chegou à aprecer no Google Play, loja de apps para celulares com sistema Android. O objetivo é direcionar os usuários para o vídeo no YouTube, mas apresentou falhas em alguns celulares.
