O relatório econômico da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), divulgado hoje (8) pelo ministro das Finanças israelita, Yair Lapid, e secretário-geral da OCDE, Angel Gurria mostrou que Israel tem a pior taxa de pobreza entre os 35 estados signatários da entidade. As informações estão em um relatório de 111 páginas que destaca também resultados positivos do país, como o rápido crescimento económico e baixo desemprego.
No documento que reúne um diagnóstico sobre o cenário econômico deste ano, a organização destaca que “o crescimento da produção industrial de Israel continua relativamente forte, o desemprego está em níveis historicamente baixos, o setor de alta tecnologia continua a atrair a admiração internacional e há novos campos de gás 'offshore entrar' [em plataformas marítimas] em operação".
Apesar de reconhecer os avanços, a OCDE alerta sobre algumas questões que persistem no país, como que os padrões de vida médios que continuam abaixo da média dos países signatários da OCDE. Segundo o estudo os rendimentos de uma em cada cinco famílias israelitas está abaixo da taxa relativa da linha de pobreza. Pelas estimativas da organização, o país tem a taxa de pobreza relativa mais alta na área de atuação da entidade. O documento ainda aponta a necessidade de avanços em questões ambientais.
Israel mantém cenários negativos em áreas como condições sociais, habitação, educação e formação, equilíbrio trabalho-vida, segurança pessoal, qualidade ambiental e envolvimento cívico.