“Nunca trabalhei tanto na remoção de enxames de abelhas quanto neste ano”. A frase do apicultor Idílio Gonzatto só ressalta as estatísticas do Corpo de Bombeiros em relação a incidência de abelhas no perímetro urbano de Passo Fundo. Em 2013, os bombeiros atenderam 32 casos de abelhas, quase que o dobro de atendimentos realizados no ano passado quando foram registrados 17 casos. Outros 200 casos recebidos na sala de operações do Corpo de Bombeiros foram encaminhados para os apicultores fazerem a remoção. Moradores chegam a aguardar dez dias pela remoção. Especialistas afirmam que a devastação ou redução do habitat das abelhas nas zonas rurais estão entre as possíveis causas desta migração.
O tenente do Corpo de Bombeiros, Paulo Roberto de Souza, informou que eles nunca receberam tantos chamados como neste ano. “Nas nossas estatísticas nunca tivemos tantos casos”, revelou o tenente. Cerca de cinco apicultores estão cadastrados no Corpo de Bombeiros para fazerem o aproveitamento dos enxames. “Nestas situações encaminhamos para os apicultores fazerem a remoção. Nós só exterminamos em último caso”, disse Souza.
O tenente do Corpo de Bombeiros informou que muitos dos enxames são transitórios, ou seja, eles saem de uma colmeia em busca de um novo abrigo e depois de duas a três horas deixam o local. Os casos que preocupam são aqueles enxames que já estão há dias instalados. Em ambas as situações, a orientação é para que as pessoas mantenham distância. “As pessoas não devem se aproximar e devem retirar os animais como cachorros. Movimentação e barulho fazem que por extinto as abelhas ataquem para defender a colmeia”, salientou o tenente.
Mesmo com o aumento de casos, Souza enfatizou que não há motivo para pânico. “As pessoas devem manter a calma. Não é motivo para pânico. Em caso de dúvida o telefone dos Bombeiros é 193”, enfatizou o tenente do Corpo de Bombeiros.
A matéria completa você confere nas edições impressa e digital de O Nacional. Assine Já
