Ovo no asfalto!

Da curiosidade à prática, em busca de uma resposta

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

“Calor de fritar ovo no asfalto”. A expressão é antiga e muito usada em dias quentes. Mas é possível fritar um ovo no asfalto? Na Austrália, semana passada, o bem-humorado tenista Novak Djokovic fritou um ovo na quadra. Em Passo Fundo vivemos dias muito quentes. Seria o calor de Passo Fundo maior do que o enfrentado por Djokovic na Austrália? Ovo frita mesmo no asfalto? O correto é ovo estalado ou ovo estrelado? Dúvidas naturais para nossa indissociável curiosidade. A mesma curiosidade que levou a tantas descobertas. Ora, então mãos à obra. A pauta foi postada no Facebook e a reação superou as expectativas. A turma é chegada num ovo frito ou seria apenas curiosidade?

Já que para nós a experiência era uma novidade, o local escolhido foi a Cidade Nova. Munidos da matéria prima principal in natura, óleo vegetal e material para a limpeza (para os críticos de plantão, limpamos o local depois da experiência), lá fomos nós. Dizem que o primeiro ovo a gente nunca esquece, mas nossa primeira tentativa foi duplamente frustrante. A gema abriu, misturou com a clara e o declive no asfalto proporcionou a cena de uma omelete skatista. Ficamos chateados, confesso, mas sequer pensamos em desistir.

Quebrando a casca
Trocamos de rua e, enfim, encontramos um asfalto que seria como um paraíso para um chapeiro. Ovos na mão para dois experimentos distintos. Um deles foi colocar o ovo direto no asfalto. Não funcionou, pois a albumina que compõe a clara do ovo foi sugada pelo asfalto. Restou a gema, que mais parecia um papo de anjo perdido na rua. O segundo método foi mais eficiente. Espalhamos óleo vegetal sobre a superfície antes de colocar o ovo. Nesse caso a película de gordura foi muito eficiente para que o asfalto não sugasse a clara. O ovo não frigiu imediatamente. A gema, por centralizar o calor, logo estava ao ponto e a parte de baixo cozinhou e endureceu. Enquanto isso a clara custou para branquear, separando a água da albumina.

 

A matéria completa você confere nas edições impressa e digital de O Nacional.  Assine Já

Gostou? Compartilhe