Pelo fim do tráfico humano

Campanha da Fraternidade 2014 será lançada no dia 5 de março

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A Campanha da Fraternidade 2014 em Passo Fundo será lançada na quarta-feira de cinzas, no dia 5 de março. O tema deste ano será Tráfico Humano e terá como lema a frase "Foi para liberdade que Jesus nos libertou". Na Arquiodiocese de Passo Fundo, os preparativos e divulgação da campanha já começaram em dezembro, com a realização do Seminário Regional da Campanha da Fraternidade 2014. O lançamento oficial acontece na Catedral Metropolitana no dia 5 de março, durante as missas de imposição das cinzas, às 7h, 12h e 18 horas, esta última celebrada pelo arcebispo metropolitano de Passo Fundo, Dom Antônio Carlos Altieri.
Segundo a Comissão Pastoral da Terra, a região Sul registra o menor número de casos identificados como de trabalho escravo. Em 2012 foram registrados 18 casos, este número se caiu para 16 casos em 2013. No entanto, também reduziu o número de trabalhadores resgatados deste tipo de situação nos três estados do Sul. Para o arcebispo metropolitano de Passo Fundo, Dom Altieri, é preciso denunciar as práticas de tráfico humano e as suas diversas formas. “Há redes de tráfico em diversos setores, que se aproveitam da fragilidade, carência emocional e financeira de crianças, jovens, mulheres para servir de mão de obra barata, colocando estes filhos de Deus numa condição de dependência desumana, com vista ao resgate da vida dos filhos de Deus”, explica.

Neste sentido, a Campanha da Fraternidade quer incentivar as paróquias e seus fieis para contribuir nessa discussão, seja nas atividades em grupo ou em família. O material que divulga os temas como venda de órgãos, trabalho escravo, adoção ilegal e exploração sexual foram distribuídos nas paróquias de toda a arquidiocese.

Campanha
O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente. As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.

 

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