Moradores dos 120 apartamentos do Residencial Recanto Planaltina II – FAR Planaltina, estiveram reunidos na terça-feira (18/02), com o vereador Patric Cavalcanti (DEM), acompanhado do advogado e professor da Faculdade de Direito da UPF, Alcindo Roque, do coordenador do Procon municipal, Rogério Silva, e do representante da administradora do condomínio, Sérgio Maldonado, para tratar sobre os inúmeros problemas estruturais das unidades, entregues no final de 2013.
Os proprietários reclamam de encanamentos de água entupidos, infiltrações, rachaduras, problemas com a instalação elétrica e da falta de segurança, já que falta cercamento em parte do conjunto habitacional. “Queremos que os reparos sejam feitos no prazo máximo de 30 dias e, se necessário, entraremos com uma ação judicial que indenize essas pessoas”, declarou Patric. “Desde dezembro do ano passado moro aqui, mas existem muitos transtornos. Não é um local adequado para se morar. Buscamos auxílio junto à Caixa Econômica Federal, que não parece estar tomando as atitudes necessárias para resolver nossos problemas”, disse o síndico do condomínio, Igor Manoel Albrecht.
Patric informa que já solicitou acompanhamento do caso ao Ministério Público Federal, que está ciente da situação. “É o sonho da casa própria que se tornou um verdadeiro pesadelo, pois os apartamentos foram entregues sem condições para moradia. Vamos buscar a qualidade de vida e a dignidade que essas famílias merecem, já que esses imóveis deveriam ser algo comprado para uso de uma vida inteira”, disse o vereador.
De acordo com o advogado Alcindo Roque, que já atua em processos relacionados ao mesmo tema com os moradores dos PAR Boqueirão, Petrópolis e Hélio Toldo, a Caixa Econômica Federal tem responsabilidade direta com os proprietários dos apartamentos, especialmente a respeito da entrega dos imóveis em perfeitas condições de uso. Durante a reunião, ficou acordado que a Caixa será notificada para que providencie as melhorias dentro do prazo máximo de um mês. Em caso contrário, ações judiciais deverão ser realizadas para que os reparos sejam executados e que os moradores sejam indenizados pelos transtornos vivenciados no local.
