Na maioria das vezes, doença nos rins é descoberta tardiamente

No Dia Mundial do Rim profissionais do Hospital São Vicente de Paulo se reuniram na praça Tamandaré para orientar a população sobre cuidados e prevenção

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Hipertensão arterial e diabetes melitus são os principais fatores de risco para doenças renais. Além disso, a perda da função renal é silenciosa, o que faz com que a maioria das pessoas somente procure auxílio médico quando o comprometimento do órgão é grande. Diante dessa realidade, diversos profissionais do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) aproveitaram a passagem do Dia Mundial do Rim (13 de março) para esclarecer à população cuidados e prevenção para estas doenças.

“Os portadores de hipertensão arterial, devem ter o cuidado adequado para controle e os portadores de diabetes melitus devem monitorar adequadamente essa condição, porque são as duas causas principais de perda de função dos rins”, explica o médico nefrologista Péricles Sarturi. De acordo com o especialista, devem entrar na lista de cuidados a manutenção de um peso adequado, hábitos alimentares saudáveis, ingesta de líquidos adequada e não usar medicamentos que possam vir a agredir o rim, “ou seja, não usar medicamentos que não tenham orientação médica”, completa.

Segundo Sarturi, evitar o tabagismo e praticar atividades físicas regulares também integram os itens de prevenção. “A grande preocupação nossa tem sido a hipertensão arterial e o diabetes melitus. Como nossa população em geral está ganhando peso, automaticamente as pessoas vão ter maior prevalência de hipertensão arterial e diabetes melitus e, consequentemente, mais doenças renais”, alerta o médico.

Quando o paciente é diagnosticado, a primeira ação é tentar resolver o problema associado para evitar que a doença evolua de maneira muito rápida. “O portador de hipertensão arterial que já tiver perda de função nos rins, por exemplo, terá que controlar, melhorar a pressão arterial e consequentemente ele vai ter mais arrastada a perda da função renal”, destaca. Nos pacientes que têm uma perda de função renal muito avançada, acima de 90%, a indicação é a hemodiálise. Para diabéticos e crianças, o tratamento é indicado em fase um pouco mais precoce, com perda de 85%.

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