Medicamentos devem ficar mais caros

Taxa de até 5,68% sobre o valor dos medicamentos ainda não refletiu nas farmácias da cidade

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Compra de novos lotes deve causar aumento do preço no balcão da farmáciaCompra de novos lotes deve causar aumento do preço no balcão da farmácia
Compra de novos lotes deve causar aumento do preço no balcão da farmácia
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Já está em vigor desde o início dessa semana a taxa máxima de fixação de reajuste nos medicamentos. O aumento autorizado representa um incremento de até 5,68% no valor de mais de 9 mil medicamentos. As farmácias da cidade ainda não sentiram o reflexo do reajuste, que entrou em vigor na segunda-feira (31), mas os valores poderão se elevar no decorrer da compra de novos lotes.

Para os remédios com baixa concorrência, que somam mais de 40% do mercado, o reajuste máximo autorizado é 1,02%. Para os medicamentos de alta concorrência, poderão ser reajustados até 5,68%, mesmo percentual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses. Segundo o Ministério da Saúde, os reajustes não costumam ser repassados integralmente aos consumidores.

Os produtos com maior reajuste representam cerca de 20% dos genéricos no faturamento das empresas. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (Cmed) fixa o valor do ajuste anualmente. Para a realização do cálculo é levando em consideração a inflação do período, compreendida entre março de 2013 até fevereiro de 2014 desse ano. Também é observada a produtividade da indústria, variação de custos dos insumos e concorrência dentro do setor.

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