Mateada comemora o Dia Mundial de Conscientização do Autismo

Cerca de 40 pessoas se mobilizaram para chamar a atenção da comunidade sobre o tema e lembrar que ainda há muito o que ser feito pelo autismo

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A mateada mostrou que apesar de necessitarem de uma atenção especial, os autistas podem interagir normalmente em qualquer lugarA mateada mostrou que apesar de necessitarem de uma atenção especial, os autistas podem interagir normalmente em qualquer lugar
A mateada mostrou que apesar de necessitarem de uma atenção especial, os autistas podem interagir normalmente em qualquer lugar
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“Autismo: vendo o mundo de um novo jeito”, a frase estampada nas camisetas de professores e alunos da Escola Municipal de Autistas Professora Olga Caetano Dias, pais e membros da Associação dos Amigos da Criança Autista – AUMA, chamou a atenção de quem passava pela Praça Tamandaré na tarde desta quarta-feira, 2 de abril.

A data marca o Dia Mundial de Conscientização do Autismo e a mateada fez parte da programação desenvolvida ao longo da semana. Além disso, a atividade buscou mostrar para a população que o convívio com autistas é normal, desde que haja envolvimento da família. Foram distribuídos informativos que incentivam a inclusão social e o desenvolvimento do autista, bem como informações sobre o que é e como fazer o diagnóstico ainda em crianças.

Segundo a diretora da Escola Municipal de Autistas, Tanise Donadussi, já se evoluiu expressivamente em relação à conscientização das pessoas, mas ainda há muito para melhorar: “nos mobilizamos justamente nesta data para chamar a atenção da comunidade e incentivar que se interessem pelo assunto, pois o maior problema não é o preconceito, e sim a falta de conhecimento da grande maioria”.

Hoje a escola atende 56 pessoas, sendo crianças de seis a 12 anos de idade no turno da manhã e adultos no turno da tarde, diferenciando o atendimento conforme a necessidade. A diretora também lembra que é preciso notar o autista e entender que eles precisam e podem se integrar em qualquer meio, independente das suas dificuldades.

Mirna Pierozan, presidente da AUMA e mãe de um autista, conta que a frase estampada na camiseta tem dois significados: um deles é o mundo diferenciado visto pelo autista e outro é em relação à maneira que as pessoas estão vendo o autismo: “antigamente o preconceito era maior, agora o mundo está percebendo o autismo de uma nova forma, entendendo que o autista não precisa só de educação, precisa muito mais de amor e carinho”.

Nova sede

A AUMA recebeu a concessão de uso de um terreno na Cohab II para construir a nova sede escola de autistas, mas ainda aguarda ajuda de recursos e materiais para começar a construção. A previsão é de que no início do próximo ano as obras se iniciem. Interessados em ajudar podem procurar a escola no endereço: Rua Scarpelini Ghezzi, 353, no bairro Lucas Araújo ou através do telefone (54)33129707.

Além disso, toda comunidade pode se associar na AUMA, basta contribuir com uma mensalidade de R$ 5,00. Para saber como, é só acessar: www.aumapassofundo.blogspot.com

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