Desde quinta-feira, 17, docentes em exercício nos cursos que serão avaliados no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2014 podem se inscrever como elaboradores e revisores do Banco Nacional de Itens (BNI). A inscrição deverá ser efetuada exclusivamente no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), até 9 de maio.
Os selecionados, que compõem o Cadastro de Elaboradores e Revisores de Itens da Educação Superior (Ceres), passam por capacitação promovida pelo Inep, na modalidade a distância, para divulgação das normas, procedimentos e critérios técnicos requeridos para a elaboração e revisão de itens para o BNI.
O elaborador de itens tem como atribuição criar questões inéditas do exame, seguindo os critérios estabelecidos pelo Inep, para a construção dos itens. O revisor avalia e atesta a qualidade técnico-pedagógica do item, podendo aprovar ou não as questões analisadas.
O Edital nº 10/2014 foi publicado nesta quinta-feira, 17, no Diário Oficial da União.
Banco – Criado em 2010, o banco de itens do Enade tem por objetivo reunir questões de qualidade técnica que permitam ao Inep avaliar por meio do exame o conhecimento dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos, habilidades e competências previstas nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação.
De acordo com a diretora de avaliação da educação superior do Inep, Claudia Griboski, o Inep busca qualificar o exame com a construção de questões feitas por profissionais experientes. “O BNI é uma atividade importante hoje para o Inep”, explica, “porque dá segurança ao processo de construção das provas, confiabilidade e garante maior participação da comunidade acadêmica na construção dos itens.”
No início de abril, o BNI foi premiado no 18º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal, organizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap).
O banco permitiu a ampliação da participação da comunidade acadêmica nas diversas etapas de construção dos instrumentos, além de otimizar o investimento na elaboração de itens. Ao longo do ciclo de avaliação de 2009 e 2012, por exemplo, passou-se, respectivamente, de 730 para 1.271 questões produzidas, enquanto foram investidos R$ 2,2 milhões, em 2009, e R$ 571 mil, em 2010.