Centro de transplante de medula óssea se chamará Pietro

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O líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), visitou, nesta terça-feira (22), as obras da ala destinada ao transplante de medula óssea do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF). O socialista é autor da Lei nº 11.930, conhecida como Lei Pietro em homenagem ao seu filho, vítima de leucemia mieloide aguda, que faleceu em fevereiro de 2009, após 13 meses de luta contra a doença.

A Lei estabeleceu a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, realizada anualmente entre os dias 14 e 21 de dezembro. Nesse período, diversas atividades são realizadas em todo o País com o objetivo de incentivar o cadastro da população no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). 

Nesta terça, data em que são comemorados cinco anos de vigência da Lei, Beto foi surpreendido com uma expressiva homenagem, recebida com muita emoção. Durante a visita, o superintendente do hospital, João Gabbardo, comunicou que o novo setor receberá o nome de Pietro, graças, segundo Gabbardo, ao engajamento do parlamentar na luta contra a doença. 
Desde a sanção, o número de doadores voluntários aumentou de 750 mil para mais de 3 milhões em todo o País. Atualmente, o Brasil registra cerca de 10 mil novos casos de leucemia por ano, doença que, na maioria das vezes, somente pode ser vencida por meio de transplante. “Esse aumento representa uma grande vitória, mas também precisamos trabalhar para que haja condições e agilidade no transplante. É inaceitável que, no Brasil, a pessoa encontre o doador e fique na fila à espera de um leito”, ressaltou Beto. 
 
A inauguração da nova ala do ICDF está prevista para o final do mês de maio. De acordo com a diretora clínica Núbia Vieira, o andar destinado a transplantes de medula óssea tem 1.200 metros quadrados e a previsão é que passe a funcionar com mais de 40 leitos. Segundo o Ministério da Saúde, este será o maior centro de transplantes de medula óssea do Brasil. “Também teremos o atendimento do hospital-dia, quando o paciente já transplantado vem apenas para receber medicamentos, sem necessidade de internação –, com 13 poltronas disponíveis”, acrescentou Núbia. 

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