Deficientes são capacitados ao trabalho

APAE de Passo Fundo promove oficina que capacita e orienta as pessoas com deficiência para o mercado de trabalho

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“Trabalhar representa muito mais que salário. É uma valorização. Não quero ficar olhando as paredes em casa, quero trabalhar”. Esta é uma das frases do usuário da Apae, Dionatan Fagundes Telles, 30 anos, que está em busca de um emprego. Ele e os demais integrantes do projeto Jovem Capaz da Apae estão cheios de vontade de trabalhar, só falta uma oportunidade. As oficinas ensinam como se comportar em um ambiente de trabalho, desde como se vestir até como falar. Todo este trabalho vem ao encontro do Dia de Inclusão Social e Profissional das Pessoas com Deficiência e dos Beneficiários Reabilitados que acontece no dia 29 de maio em todo Brasil.
Desde fevereiro deste ano, o projeto Jovem Capaz ajuda os usuários da Apae na inserção no mercado de trabalho. A oficina, que tem cerca de 10 pessoas, trabalha as questões psicológicas, a preparação para o trabalho e a prática. Depois da contratação, a Apae continua fazendo o acompanhamento. “Realizamos um acompanhamento psicológico para tratar a ansiedade, a timidez e a socialização. Outro grupo trabalha a preparação para a entrevista, como se vestir, falar e se portar no mercado de trabalho e, por último, realizamos um laboratório dentro da Apae onde eles ficam na recepção, na administração ou demais setores. A Apae serve como uma incubadora que traça o perfil e as limitações deles”, explicou a coordenadora política de Assistência Social da Apae, Vera Lúcia Samora de Oliveira.
Conforme a Lei de Cotas, nº 8.213/91, toda a empresa com mais de 100 funcionários deve incluir deficientes e beneficiários reabilitados. No entanto, de acordo com a coordenadora política de Assistência Social, a inserção de deficientes no mercado de trabalho ainda é muito tímida, principalmente para as pessoas que possuem uma deficiência mental. “Temos um mercado meio recolhido. A empresa oferece a vaga, mas dependendo da deficiência não vai atender aos requisitos. É uma questão trabalhosa e que está tímida, em especial, para nosso usuário que tem uma deficiência mental”, destacou Vera.

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