PIB gaúcho cresce 3,2% no primeiro trimestre

A indústria também teve desempenho positivo, de 1,5%,

Por
· 1 min de leitura
 Crédito:  Crédito:
Crédito:
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

O PIB do Rio Grande do Sul teve desempenho bastante acima do brasileiro no primeiro trimestre de 2014, apresentando alta de 3,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O crescimento do indicador nacional equivalente foi de 1,9%. A Fundação de Economia e Estatística (FEE), responsável pela divulgação dos índices, também anunciou a revisão do PIB do ano de 2013, que passou dos 5,8% anteriormente calculados, para 6,3%, mantendo o Rio Grande do Sul na posição de Estado brasileiro que mais cresce no país.

O fato de o comparativo para o PIB do primeiro trimestre de 2014 ser um dado elevado é encarado pelos economistas como um sinal de consolidação dos avanços na economia gaúcha. "Apostamos em uma estratégia de recuperação do desenvolvimento que está dando certo", comemorou o secretário do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta. O maior impacto nas contas estaduais do primeiro trimestre foi da agropecuária, que conseguiu elevar seu resultado em 6,4% mesmo tendo como base comparativa a supersafra colhida no verão do ano passado. "Agora já estamos crescendo sobre uma base bastante grande", pontuou o coordenador do Núcleo de Contas Regionais da FEE, Martinho Lazzari.

A indústria também teve desempenho positivo, de 1,5%, para o qual contribuiu fundamentalmente a acelerada produção de veículos automotores (16%, já sobre uma elevada base, de 25% de crescimento em 2013), além dos resultados das indústrias petroleira e de biocombustíveis (8,3%), moveleira (5,6%), e a recuperação do setor de alimentos (3,6%). "Ainda colhemos os reflexos da incorporação de mais um automóvel produzido na nossa planta da General Motors, que teve queda produtiva a nível nacional e aqui se mantém em crescimento", comparou Lazzari.

Os serviços, que representam 60% do Valor Adicionado Bruto (VAB), tiveram um desempenho positivo de 3,1%, mantendo uma trajetória estável, de acordo com a FEE. Neste aspecto, Lazzari salientou os aumentos no setor de transportes (8,3%), causado pela colheita do arroz, a segunda maior cultura do Estado, e do comércio, que acompanha as altas produtivas fabris. "Estão vendendo muitos móveis, eletrodomésticos e combustíveis", observou.

 

Gostou? Compartilhe