Estudo mostra concentração excessiva de ônibus na Avenida Brasil

Pesquisa foi desenvolvida por acadêmicas da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Imed

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A Avenida Brasil é a via por onde circulam a maior parte das linhas do transporte urbano de Passo Fundo. O resultado aparece em um estudo feito pelas acadêmicas Analú Ferraz e Sheila de Medeiros, da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Imed. Conforme o estudo, pelo menos 150 mil habitantes dependem, todos os dias do transporte urbano. A atividade teve como objetivo desenvolver um estudo sobre a abrangência e raio de circulação dos transportes coletivos urbanos, buscando entender qual a situação atual nas áreas centrais e periféricas do município, e verificar se existe alguma sobreposição entre as linhas existentes.

A pesquisa analisou mapas dos itinerários dos 33 bairros de Passo Fundo, que verificou as ruas com mais fluxo e importância na cidade. Chegou-se à conclusão que, das 44 linhas em atividade, na Avenida Brasil é por onde passam a maioria das linhas de ônibus da cidade, com um total de 24. Subsequente a ela, fica a Avenida Presidente Vargas, com um total de 11 linhas, Avenida Sete de Setembro com nove linhas, Rua Bento Gonçalves com nove linhas, seis linhas passam pela Rua Teixeira Soares, seis linhas na RS 153 e mais cinco linhas na Rua Coronel Chicuta.

Ao final do estudo, chegou-se ao resultado de que as rotas e linhas são conflitantes principalmente na Avenida Brasil. Com o número elevado de circulação de veículos nesse ponto central da cidade, a passagem da maioria das linhas pela área contribui para os congestionamentos em horários de pico, que é apontado pelos moradores como um dos principais problemas em morar em Passo Fundo. Além disso, a inexistência de corredor de ônibus  dificulta o tráfego, ocasionando atraso nas linhas, conflito de carros e impaciência nos pedestres enquanto aguardam o transporte. Com esse crescimento acelerado, há falta de planejamento viário na cidade, ocasionando sobreposição nas linhas de transporte coletivo em alguns pontos e falta de demanda de ônibus para atender os pontos mais afastados. O trabalho integrou o cronograma de atividades da disciplina de Geoprocessamento, ministrada pela professora Me. Andréa Mussi.

 

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