Aumenta procura por seguros residenciais e comerciais

Em menos de uma semana, cinco incêndios destruíram total ou parcialmente residências e estabelecimentos comerciais

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O maior valor pago pelo seguro residencial é o da cobertura contra incêndio.O maior valor pago pelo seguro residencial é o da cobertura contra incêndio.
O maior valor pago pelo seguro residencial é o da cobertura contra incêndio.
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As últimas ocorrências de incêndios da última semana estimularam as contratações de seguros residenciais e comerciais. O delegado da Região Planalto do Sindicato dos Corretores de Imóveis (Sincor/RS), Aido Fante, explica que a demanda aumentou, especialmente de empresas, que estavam em dúvida de fazer o seguro. A procura por informações de seguro residencial também foi grande. “As pessoas compram um carro e logo fazem o seguro, mas acabam ignorando o seguro da casa onde moram. No caso de uma tragédia, os prejuízos são bem maiores”, alerta.

Segundo Claudio Zanchet, corretor de seguros da Arccade, a procura por informações aumentou 60% na última semana. “Em virtude da grande proporção do incêndio que começou no mercado, as pessoas se impressionaram com os riscos de não ter um seguro do seu imóvel ou do seu negócio”, disse. Nos últimos dias, cinco empresários, entre eles um dono de mercado procuraram a corretora. Donos de duas casas e nove apartamentos também orçaram o seguro residencial, alguns já fecharam a cobertura.
Fante explica que as coberturas podem variar de acordo com o tipo de imóvel.

“O seguro contra roubo é mais barato para apartamentos, pois se supõe que condomínios têm mais segurança que casas. Pelo mesmo motivo, a apólice da casa de madeira é mais cara que a da de alvenaria, já que aquela tem mais chances de sofrer um incêndio do que a casa”. Os custos para contratação de um seguro residencial são baixos em relação aos valores praticados a cobertura veicular. “Para um imóvel avaliado em R$ 120 mil, uma cobertura básica de incêndio, queda de raio e explosão, ventaval, responsabilidade civil e perda ou pagamento de aluguel, custa em média R$ 155 ao ano, bem abaixo dos R$ 1,5 mil cobrados por um carro popular de R$ 30 mil. Logo a relação custo benefício é muito maior”, explica.

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