Mais de 100 dias após protesto situação precária não mudou

Reforma para correção de problemas estruturais no prédio de mais de meio século ainda não foi iniciada

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Escola conseguiu recursos para reinstalar o interfone no portão principalEscola conseguiu recursos para reinstalar o interfone no portão principal
Escola conseguiu recursos para reinstalar o interfone no portão principal
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Passados mais de 100 dias do protesto realizado pela comunidade escolar da Escola Eulina Braga, realizado no mês de maio, nada mudou na vida de professores, estudantes e funcionários. As rachaduras ainda estão nas paredes, o chão da sala onde deveria funcionar a secretaria continua com um buraco e as goteiras estão maiores. De acordo com a coordenadora da 7ª Coordenadoria Regional de Educação de Passo Fundo Marlene Silvestrin, a data de início da obra será divulgada na próxima semana. 

A mãe Cristiane dos Anjos tem dois filhos que estudam na escola e acompanha de perto a situação e destaca que mesmo depois da manifestação nada mudou. Na manhã de sexta-feira (29) uma empresa fazia a instalação da estrutura que servirá para apoiar cabos de internet que serão instalados na escola. As estruturas foram colocadas em corredores e mesmo em salas onde havia rachaduras que não receberam reparos. No portão de entrada um interfone foi colocado graças ao esforço da escola que conseguiu o valor necessário para colocar o aparelho.

Lembre o caso
No mês de maio, professores e alunos da Escola Estadual Eulina Braga realizaram uma manifestação para chamar a atenção sobre a precariedade estrutural do educandário. A situação vem sendo reiterada pela comunidade escolar desde 2011. Na sala que antes funcionava a secretaria está vazia. O assoalho de madeira está cedendo, e um buraco chegou a se formar. Com medo de que tudo desabasse, a providência emergencial foi trocar a secretaria de lugar. Agora ela está instalada no salão de atos da escola, onde as crianças faziam algumas atividades de lazer. No refeitório e na sala de recursos as rachaduras tomam conta das paredes.

Na quadra de esportes e no parquinho com brinquedos para as crianças o cenário não é muito diferente. O mato e o barro tomam conta do espaço entre os brinquedos, o que dificulta a utilização por parte dos pequenos. Na quadra coberta as paredes salpicadas e próximas à quadra são um perigo para a realização das aulas de educação física. Além disso, há vazamentos, problemas com esgoto e vidros quebrados.

O que diz a CRE
A 7ª Coordenadoria Regional de Educação informa que a obra está em fase de empenho e prevê recuperação do assoalho, rede de esgoto, rede elétrica e também das paredes. Na próxima semana será divulgada a data de início da obra.

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