Quando a vontade é maior que os obstáculos

Alunos do Protásio arrecadaram dinheiro no sinal, venderam pastéis e pediram auxílio da direção para consertar instrumentos e fazer uniforme para a banda

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Nas últimas duas semanas, grupo ensaiou diariamenteNas últimas duas semanas, grupo ensaiou diariamente
Nas últimas duas semanas, grupo ensaiou diariamente
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Depois da passar anos desativada, a banda da Escola Estadual Protásio Alves, por iniciativa dos alunos, foi reativada no ano passado. Em 2013 um grupo de estudantes resolveu tirar a poeira dos instrumentos e começar os ensaios. A atitude incentivou outros estudantes, que este ano levaram a ideia adiante. Mas quando começaram a ensaiar encontraram um problema: a necessidade de encaminhar alguns instrumentos para o conserto e falta de um uniforme para desfilar. Entretanto, o que era para ser empecilho, virou motivação.

Foi com o objetivo de colocar a banda para desfilar, com instrumentos em dia e com um uniforme para ressalta o nome da escola, que os 11 integrantes voluntários da banda arregaçaram as mangas e partiram para a ação. Com a missão de levantar R$ 1.400 eles começaram a vender pastéis para os colegas e pediram auxílio da direção. Mas nem assim arrecadaram dinheiro suficiente. Então, veio a outra ideia: pegaram alguns instrumentos e foram para a avenida Brasil, esquina com a rua Fagundes dos Reis, arrecadar dinheiro no sinal. Em três dias e cerca de quatro horas de arrecadação, conseguiram todo o valor que precisavam. E, neste domingo, durante o desfile, irão mostrar na avenida Sete de Setembro, o resultado deste trabalho.

A história da reativação da banda, por si só, mostra que quando há vontade, os alunos podem ir longe. Quando foi reativada, no ano passado, tudo foi feito através do voluntariado dos estudantes. Situação que se repetiu este ano. Quando começaram as aulas, alguns dos alunos que já faziam parte da banda, fizeram chamadas na escola atrás de mais voluntários e conseguiram reunir um grupo de 11 alunos. Em seguida, começaram os ensaios com os bumbos, taróis, caixas e pratos. “Dois alunos que faziam parte da banda no ano passado e que conheciam como tocar estes instrumentos foram ensinando para os outros. E assim foi: quem sabia um pouco mais ia ajudando os outros”, conta uma das integrantes, Dandara Brum.

Um ajudando o outro, sem maestro ou professor, eles marcavam ensaios três dias por semana. Mas intensificaram os encontros nas duas últimas semanas, com ensaios diários, das 17h30 às 19h, para ficarem bem afinados para o desfile.

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