Pedágio comunitário financiará a duplicação

Antes da duplicação, governo investirá na recuperação emergencial da pavimentação e sinalização entre Passo Fundo e Casca

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O pedágio pela utilização da rodovia será cobrado somente após a execução de pelo menos 20% da obra de duplicaçãoO pedágio pela utilização da rodovia será cobrado somente após a execução de pelo menos 20% da obra de duplicação
O pedágio pela utilização da rodovia será cobrado somente após a execução de pelo menos 20% da obra de duplicação
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A duplicação da ERS 324 entre Passo Fundo e Casca não será mais executada pelo governo do Estado, conforme por muito tempo foi anunciado. Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira (16), o Secretário de Infraestrutura e Logística, João Victor Domingues, e o diretor-presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Luis Carlos Bertotto, anunciaram que o trecho passará a ser administrado pela EGR a partir da próxima semana a partir da publicação do decreto do governo do Estado que oficializa a transferência. Com isso, a duplicação possivelmente será financiada pelos usuários da rodovia através da instalação de um pedágio, ainda sem local e valor definido.

Segundo o secretário Domingues, o pedágio foi a solução encontrada para otimizar os investimentos do Estado. “É a maneira de financiar a obra, que será através de um pedágio comunitário. Ele estará vinculado diretamente a obra de duplicação, para amortizar o custo da obra”, explica. Orçado em mais de R$ 200 milhões, edital para contratação da duplicação deve ser publicado até o final do ano, com previsão de início da obra para início de 2015 e previsão de término em dois anos. São aproximadamente 20 km entre Passo Fundo e Marau e outros 28 km até Casca.
Para definir o local e valor do pedágio, o governo do Estado contratou o Badesul para elaborar um estudo de viabilidade econômica financeira. “Em 60 dias teremos uma definição do local onde o pedágio será instalado”, acrescenta. A intenção, conforme Domingues, é identificar o trecho onde há menor trânsito de veículos de moradores. “Este estudo vai apontar onde há maior densidade de trânsito da rodovia para não onerar os gastos dos moradores”, afirma. O pedágio pela utilização da rodovia será cobrado somente após a execução de pelo menos 20% da obra de duplicação.

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