Vários estados brasileiros dão início no dia 19 de outubro a mais uma edição do Horário de Verão. Isso significa dizer que à meia-noite do sábado (18) para o domingo (19), os relógios devem ser adiantados em uma hora. A vigência desta medida se dá até o mês de fevereiro quando, no dia 21, os relógios serão atrasados em uma hora.
Na edição passada do Horário de Verão foram 119 dias de vigência. Neste período, a RGE, concessionária de energia da região de Passo Fundo, registrou a redução do consumo de energia de 0,8% e ainda uma diminuição de 3,1% na demanda no horário de pico, nesse período. Essa economia de consumo corresponde a 31.300 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Caxias do Sul por 8 dias, ou de Passo Fundo por 22 dias.
Redução no consumo
A redução média de 4 a 5% no consumo de energia no horário de pico durante os meses do Horário de Verão, normalmente de outubro a fevereiro, gera outros benefícios ao setor elétrico e a sociedade em geral, decorrentes da economia de energia associada. Quando a demanda diminui, as empresas que operam o sistema conseguem prestar um serviço melhor ao consumidor, porque os troncos das linhas de transmissão ficam menos sobrecarregados. Para as hidrelétricas, a água conservada nos reservatórios poderá ser de grande valia no caso de uma estiagem futura. Para os consumidores em geral, o óleo diesel ou combustível ou o carvão mineral que não precisou ser usado nas termelétricas evitará ajustes tarifários.