O Hemocentro Regional de Passo Fundo está precisando com certa urgência a doação de sangue dos tipos A e O negativos. Isso, porque a demanda por este tipo de sangue foi muito grande nas últimas semanas deixando o estoque em quase zero. “Estamos com dificuldades com o sangue O negativo e principalmente com o A negativo. Esses são dois grupos nas últimas duas semanas tiveram uma saída bastante grande, chegando quase a zero praticamente nosso estoque, tanto que hoje estamos recebendo, para continuar mantendo as cirurgias eletivas nos nossos hospitais, sangue dos hemocentros de Porto Alegre e Santa Rosa”, comenta a responsável pelo setor de coleta de sangue do Hemopasso, Alexandra Mazzoca.
Entretanto, o recebimento de sangue dessas duas instituições não descarta a necessidade de encontrar mais doadores desses tipos sanguíneos. “Estamos recebendo esse reforço, mas pedimos para que a população compareça, principalmente quem tem esses grupos sanguíneos. Estamos também, através do telefone, chamando alguns doadores”, salienta Alexandra. De acordo com ela, nesta época do ano as doações de sangue costumam diminuir por duas razões: os problemas respiratórios e o clima que, com grande quantidade de chuva, dificulta a locomoção até o hemocentro. “Sabemos que esse é um período bastante complicado para todo mundo, em função das alergias, das gripes, dessas mudanças de temperatura constantes que existe até mesmo a dificuldade de deslocamento do doador”, avalia Coleta na região Uma das ações que o Hemopasso vem realizando para manter os níveis dos estoques é a coleta externa, realizada através da unidade móvel em municípios da região de abrangência da instituição.
Praticamente todos os finais de semana estão sendo feitas coletas em outros municípios. Os últimos visitados foram Marau e Lagoa Vermelha e os próximos são Getúlio Vargas, no dia 8 de novembro e Soledade, dia 22 de novembro. “Essas coletas externas representam a proximidade com a comunidade regional, porque temos em vários municípios bastantes doadores, que são fidelizados, mas sabemos da dificuldade que alguns encontram, sabemos que muitas empresas não liberam o funcionário para vir até Passo Fundo para doar, existe também a questão do transporte, do custo de deslocamento. Então, através da unidade móvel a gente tenta aproximar o doador do hemocentro e consequentemente abastecer o nosso estoque”, ressalta Alexandra.
Hemopasso precisa de doadores
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