Velejando pelas águas do Jacuí

Segunda edição do Projeto Navegar vai verificar a situação do Rio Jacuí. No último sábado (25), divididos em quatro grupos, os participantes percorreram mais de 20 km de caminhada

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Projeto pretende chamar a atenção para a preservaçãoProjeto pretende chamar a atenção para a preservação
Projeto pretende chamar a atenção para a preservação
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A segunda edição da aventura pelo Rio Jacuí começou no último sábado com a primeira caminhada às margens do Rio Jacuí. Com a presença de 23 pessoas, incluindo estudantes, ecologistas e colaboradores os trabalhos iniciaram às 8 horas e terminaram às 15 horas. A saída foi na nascente mãe, localizada na BR 285, na localidade de Povinho Velho, onde o primeiro grupo percorreu uma extensão de aproximadamente 4,5 Km, terminando o trajeto na estrada do Passo do Cruz.

O segundo grupo saiu da estrada do Passo do Cruz e percorreu até a Ponte da RS 324 (estrada para Marau), totalizando mais ou menos 5 km. O terceiro grupo saiu da RS 324 e caminhou até o Balneário Soldá (distrito de São Braz). Finalizando, o quarto grupo partiu do Balneário Soldá indo até a ponte do Rio Jacuí, próximo da divisa com o Município de Marau. Neste primeiro dia foi percorrido aproximadamente 20 km do Rio Jacuí em território passo-fundense.

Nas nascentes, o rio possui vegetação rasteira formada por gramíneas que vai sendo substituída por uma mata ciliar significativa, contendo arvoretas e árvores de pequeno e médio porte e altitude de 740 m. Nos trajetos posteriores, a partir da RS 324, a declividade do rio começa a se acentuar, formando pequenas quedas e a presença de afloração de basalto muito mais intensa, com trechos de matas fechadas e maciços florestais.

O Rio Jacuí tem extensão de aproximadamente 710 quilômetros. “Nossa intenção é popularizar e repassar para a sociedade do município e da região que temos um rio de grande importância que classificamos como o rio da integração do povo gaúcho, porque é o que tem maior número da população, movimenta a economia e tem importância histórica”, explica o integrante do Gesp Paulo Fernando Cornélio. O projeto busca alertar ainda sobre o destino que boa parte dos resíduos produzidos pelas pessoas tem: os rios.


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