Integrando a programação de atividades da 14ª Feira Regional de Economia Solidária e Mostra da Biodiversidade, o projeto de extensão Espaço Pedagógico da Universidade de Passo Fundo (UPF) oportunizou aos acadêmicos e a comunidade entender e refletir sobre a prática da Economia Solidária. A ação faz parte de uma série de encontros com temáticas emergentes que envolvem questões educacionais. O projeto é desenvolvido pela Faculdade de Educação (FAED), vinculado ao Centro Regional de Educação (CRE).
Na oportunidade o secretário executivo do Fórum Regional de Economia Popular Solidária (FREPS), Ademar Marques destacou o trabalho de incentivo desenvolvido na região com a Cadeia Solidária das Frutas Nativas e a Cadeia Binacional do PET. A relação de produção e exploração em harmonia com o meio ambiente e a valorização do ser humano em primeiro lugar como práticas desta economia, também foram destaques do encontro.
“A economia solidária tornou-se fonte de renda para diversas famílias. Ela é diferente da capitalista no que está relacionado ao entendimento mais amplo em preocupar-se com as gerações futuras, explorar de forma sustentável e atuar em rede para o desenvolvimento e integração do grupo”, evidenciou Ademar.
A Coordenadora do Espaço Pedagógico e dos projetos de extensão que integram os programas do Centro de Ciências e Tecnologias Ambientais (CCTAM) da UPF, professora Elisabeth Foschiera disse que a universidade tem o compromisso de discutir temas de relevância como o da Economia Solidária. “A economia faz parte de nossas vidas, todo o ser humano por mais consciente que seja consome de alguma forma. Portanto é importante que a academia possa discutir e refletir sobre opções diferenciadas e que tenham valores estruturados na preservação ambiental e valorização do ser humano”.
Ana Maria Malaquias de Quadros cursa Serviço Social e vê na economia solidária uma forma de geração de renda e uma opção para tirar famílias do assistencialismo. “É preciso que as famílias tenham independência financeira e a economia solidária é o caminho consciente para gerar esta autonomia”, relatou. Para Camila Ferreira, do curso de Pedagogia, a economia solidária é a economia do futuro, “pois ela contribui para que exista respeito e conscientização com a forma de exploração, produção e consumo”.