Recortes na realidade das escolas

Projeto de educação realizado pela UPF recebe prêmios estadual e nacional

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Professor Sílvio Bedin coordena ações do ObservatórioProfessor Sílvio Bedin coordena ações do Observatório
Professor Sílvio Bedin coordena ações do Observatório
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Elaborado para fortalecer as ações e atores das escolas e outras instituições ligadas à educação de Passo Fundo e região, o projeto Observatório da Juventude, Educação e Sociedade, da Universidade de Passo Fundo, foi contemplado com o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos, e o Prêmio de Responsabilidade Social. Ambos no mês de novembro. 

Em nível nacional, o Observatório concorreu com outros 260 projetos de todo o Brasil, inscritos na categoria 3: A formação, a Pesquisa e a Extensão Universitária em Educação em Direitos Humanos. A iniciativa é da Secretaria de Direitos Humanos e do Ministério da Educação, com apoio de organizações da área de educação e direitos humanos. A solenidade de premiação aconteceu em Brasília, com as presenças dos ministros da Educação, Henrique Paim, e da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Saltatti.

O reconhecimento no estado veio na 15ª edição do Prêmio de Responsabilidade Social promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Em julho deste ano, o projeto já havia sido destaque em um evento realizado em Dublin, na Irlanda.

Criado em 2010, o Observatório é resultado de um convênio firmado entre a UPF e a Cátedra da Unesco da Universidade Católica de Brasília. O objetivo é desenvolver parcerias no âmbito da pesquisa, ensino e extensão direcionadas às temáticas da juventude, principalmente a violência.
Somente em 2014, as ações atingiram mais de 3 mil pessoas em cerca de 200 atendimentos, incluindo reuniões, oficinas e avaliações. Coordenador do projeto, o professor Sílvio Bedin explica que na maioria dos casos, a escola busca auxílio do Observatório no enfrentamento das mais diversas situações que se apresentam na rotina de um educandário.

“Estabelecemos uma relação de reciprocidade. Na metodologia chamada escutatória, ouvimos os relatos, após, vamos construindo juntamente com todos os atores, alternativas para resolução dos conflitos. Não existe uma receita pronta, cada caso tem suas especificidades que precisam ser respeitadas” afirma. O trabalho é realizado através de oficinas e dinâmicas em grupos, focado principalmente no desenvolvimento da sensibilidade. “É um recorte na rotina da escola” avalia.

Sobre a conquista dos prêmios, Bedin avalia como reconhecimento externo das ações realizadas pelo Observatório em Passo Fundo e região. “Vem para fortalecer e dinamizar ainda mais este processo. O mais importante é pensarmos no desenvolvimento humano, dos valores, das qualidades, trabalhar nesta perspectiva humanizadora”.

 

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