O número significativo de focos de aedes aegypti e de albopictus, registrados no ano passado, mostram que a população precisa colaborar mais para evitar a proliferação dos mosquitos em Passo Fundo. Os bairros com maior incidência de focos são o São Cristóvão, Petrópolis e Rodrigues. O que chamou a atenção do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde foi a aparição de focos em novos bairros.
Foram detectados em 2014, 58 focos de aedes aegypti, transmissor da dengue, e 20 de albopictus. Ambos os mosquitos são os responsáveis pela transmissão da febre chikungunya. Os números são semelhantes ao ano de 2013, quando também foram registrados 58 focos do mosquito da dengue, e 34 de albopictus. De acordo com a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde de Passo Fundo, Ivânia Silvestrin, a situação de um ano para o outro não diferencia muito, mas preocupa, porque os focos não estão diminuindo e novos bairros começam a aparecer na lista. “São dados preocupantes, ainda mais porque temos todo o verão pela frente. A chuva e as temperaturas altas nesta época contribuem para a liberação das larvas do mosquito. A situação de 2013 e 2014 foi semelhante, o que notamos foram os novos bairros onde encontramos focos”, revelou Ivânia.
Os bairros com maior incidência de focos são São Cristóvão, Petrópolis e Rodrigues. Tivemos focos no Boqueirão, no Loteamento Pampa e o último foi no bairro Jaboticabal. “Encontramos muitos focos em tonéis de caixa d'água abertos que armazenam água da chuva e em muitos depósitos de lixo e entulhos, como sofás velhos. Pedimos que as pessoas eliminem rapidamente essas águas ou que protejam as caixas com tapumes. As pessoas não devem manter água parada”, destacou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde.
Os agentes da dengue realizam visitas constantes nas residências. Cemitérios também são vistoriados a cada 15 dias. “Os agentes fazem visitas e eliminam os locais propícios com água parada e larvas. Quando não conseguimos fazer esse trabalho de forma mecânica eliminando a água, utilizamos larvicidas. Pedimos também a colaboração da população para que deixem os agentes vistoriarem a casa, porque temos muita dificuldade”, salientou Ivânia.
As pessoas que identificarem possíveis focos podem ligar no Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde através do telefone (54) 3046-0073.