Indonésia vai executar sete estrangeiros

No dia 17 de janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi fuzilado na Indonésia por tráfico de drogas.

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A Indonésia está pronta para executar sete estrangeiros que estão no corredor da morte, após rejeitar os pedidos de clemência, apesar das críticas por parte da comunidade internacional. As autoridades já haviam informado que dois australianos condenados por tráfico de drogas tiveram os pedidos de clemência negados pelo presidente indonésio, Joko Widodo. Eles devem enfrentar, em breve, o pelotão de fuzilamento.

O porta-voz do gabinete da Procuradoria-Geral, Tony Spontana, revelou que também foram recentemente negados os pedidos de clemência de mais cinco estrangeiros, incluindo um brasileiro e um francês, também condenados por tráfico de drogas. No corredor da morte, estão, na mesma situação, quatro cidadãos indonésios.

“O gabinete do procurador-geral tem 11 condenados no corredor da morte prontos para serem executados”, disse, na noite de quarta-feira (28), Tony Spontana, indicando que ainda não foi tomada uma decisão sobre o dia e o local das execuções.

A Indonésia matou, no início do mês, seis condenados por crimes relacionados com drogas, incluindo cinco estrangeiros, numa ação que causou o repúdio do Brasil e da Holanda – cujos cidadãos estavam entre os executados –, levando os respectivos governos a chamar seus embaixadores para consultas.

No dia 17 de janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi fuzilado na Indonésia por tráfico de drogas. Ele foi o primeiro brasileiro executado por crime no exterior. Outro brasileiro, Rodrigo Gularte, de 42 anos, também está no corredor da morte na Indonésia.

Com informações da Agência Lusa

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