Paralisação ainda prejudica abastecimento de alguns produtos

Alimentos e derivados de petróleo são os principais afetados com os protestos

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Sem estoques, a falta de  hortifrutigranjeiros é maiorSem estoques, a falta de  hortifrutigranjeiros é maior
Sem estoques, a falta de hortifrutigranjeiros é maior
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O movimento dos caminhoneiros que acontece em todo o país desde a semana passada tem afetado diretamente a indústria e também o comércio. Dos setores mais prejudicados estão o abastecimento de postos de combustíveis e mercados. Em Passo Fundo, a situação foi amenizada depois que 120 caminhões-tanque saíram nesta manhã do Terminal Petrolífero para abastecer a região, porém, conforme Roger Adolfo Lara, representante do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro), os consumidores ainda devem ficar atentos, já que a paralisação continua e não se sabe ao certo quais postos receberiam a gasolina.

No setor de alimentos, a produção de aves e suínos do Estado gerou prejuízo de cerca de R$700 milhões. A previsão, divulgada ontem pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), foi baseada desde o início do protesto, no dia 21 de fevereiro, onde cerca de 60 unidades frigoríficas tiveram desaceleração ou suspensão total da produção. Nos mercados, a falta deste e de outros produtos já é sentida pelos consumidores que se deparam com prateleiras vazias. De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Passo Fundo (Sincogêneros) Celso Marcolan, até o momento o impacto maior é na falta de hortifrutigranjeiros e de carnes, já que são produtos perecíveis e não podem ser estocados por muito tempo.

Para os donos de estabelecimentos, se a paralisação continuar nesta semana, a falta de produtos se ampliará também para os itens da cesta básica, tais como arroz, feijão, farinha e outros alimentos. Os estoques destes produtos já baixaram e caso os mercados não recebam novas cargas nesta semana, a falta tende a se agravar.  

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