Mortalidade infantil: Taxa reduz 30% em dois anos

Executivo acredita que Programa Meu Bebê Meu Tesouro contribuiu para reduzir os índices

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Nos últimos dois anos, a taxa de mortalidade infantil – crianças que morreram antes de completar um ano de idade – caiu 25,7% em Passo Fundo. O anúncio foi feito pelo prefeito Luciano Azevedo nesta quarta-feira, ao lado da menina Nathaly, primeira criança atendida pelo programa Meu Bebê, Meu Tesouro. Luciano destacou uma série de medidas adotadas pela atual administração para cuidar da infância. “Cuidar das crianças sempre foi uma prioridade. Desde o início, procuramos focar na saúde das mães e dos bebês, dando atenção integral àquelas que se encontravam em situação de risco. A queda da mortalidade nos mostra que estamos no caminho certo”, disse Luciano.

Em Passo Fundo, no ano de 2014 nasceram 2.897 crianças, sendo que 28 evoluíram para óbito, o que representou uma mortalidade de 9,66 para cada 1000 nascidos vivos. Em 2012 e 2013, o Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) foi de 13 e 12,9 respectivamente. Isso representa uma redução de 25,7% no ano de 2014, em relação a 2012.

O programa Meu Bebê, Meu Tesouro, lançado pela Prefeitura em maio de 2013, contribuiu significativamente para esse desempenho. Mais de 600 gestantes em situação de risco já foram atendidas, tendo acesso facilitado a exames, participando de palestras com foco na promoção da saúde da mãe e do bebê e recebendo acompanhamento até o bebê completar um ano de idade. Jenifer Machado Sampaio, mãe de Nathaly, destacou a importância do programa para sua vida e de outras mães. “O Meu Bebê, Meu Tesouro ajuda a fortalecer os laços afetivos com o bebê e auxilia no desenvolvimento da criança”, ressaltou. Primeiro bebê atendido pelo programa, Nathaly completará dois anos em agosto.

O secretário da Saúde, Luiz Artur Rosa Filho, destaca que o resultado pode ser atribuído a uma série de medidas, que incluem equipes de unidades de saúde da família, consultas de pré-natal e puericultura com ginecologistas e pediatras e visitas mensais nas casas dos recém-nascidos com as agentes comunitárias de saúde. “O mérito também é compartilhado com as equipes dos hospitais de Passo Fundo, que atendem o pré-Natal de alto risco e as primeiras horas dos pequenos, além dos serviços de urgência pediátrica”, observou Luiz Artur.

 

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