Sobe para 2.200 o número de mortos em decorrência do terremoto de magnitude 7,8 que atingiu Nepal e alguns países vizinhos. Mais de 4.629 teriam ficado feridas. Na manhã deste domingo novos tremores secundários atingiram o país, entre eles um de magnitude 6,7. Em Katmandu, a capital, as pessoas passaram a noite ao relento ou em barracas. Na Índia, as autoridades estimam em 57 o total de mortos, contra um balanço anterior de 53. A televisão estatal chinesa afirmou, por sua vez, que 17 pessoas morreram na região do Tibete.
O terremoto de sábado foi o pior em 80 anos e o número de mortos pode ser ainda maior, segundo a ONG Médicos do Mundo, que disse que as organizações humanitárias têm dificuldades para avaliar a magnitude da catástrofe. Os Estados Unidos anunciaram o envio de equipes de socorro e o desbloqueio de uma primeira parcela de um milhão de dólares. Especialistas da União Europeia viajarão à zona afetada e Berlim, Londres, Paris e Madri prometeram ajudas, enquanto a Noruega anunciou o desbloqueio de 3,5 milhões de euros.
Presidência
Em nota divulgada ontem à noite, a presidenta Dilma Rousseff lamentou o ocorrido e expressou solidariedade aos países atingidos. "Expresso meu grande pesar pelo terremoto que atingiu o Nepal, Índia e China na manhã deste sábado e que provocou a perda de tantas vidas. Declaro minha solidariedade aos povos desses países e, em especial, aos brasileiros que estão na região e aos seus familiares", diz a nota.