Comung divulga nota sobre novas regras

Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas se manifestou sobre preocupação com impacto negativo das modificações tanto para as universidades quanto para os estudantes

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O Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas – Comung divulgou na tarde desta quinta-feira (30) uma nota dirigida à sociedade onde manifesta preocupação quanto ao Fies. “O Comung é o maior sistema de Educação Superior em atuação no Rio Grande do Sul, sendo integrado por 15 Instituições Comunitárias de Ensino Superior regionais que compartilham a vocação de serem públicas, porém não estatais. As instituições que o integram somam 188 mil alunos presenciais somente nos cursos de graduação, correspondendo a mais de 50% do total de estudantes universitários gaúchos. Em 2014, mais de 37 mil desses estudantes foram beneficiados com o Fies, que, somados aos 28 mil do Programa Universidade para Todos - Prouni, representavam, nas nossas instituições, quase 40% do total de estudantes”, diz a nota.

A entidade diz ainda que as instituições que integram o Comung têm sido parceiras dos governos na oferta de cursos superiores com qualidade e reconhecimento nacional, visando ao desenvolvimento de suas regiões, mas que a mudança das regras, sem prévio diálogo com as universidades comunitárias, não considerou toda a contribuição histórica dessas universidades para o desenvolvimento do ensino superior brasileiro. “A mudança das regras anteriormente pactuadas, ao afetar contratos que estão em curso, com impacto negativo para alunos e universidades, deveria ter sido negociada previamente com as Instituições de Ensino e com os alunos, em vez de ter sido imposta de forma unilateral. Essa ruptura das regras vigentes debilita as instituições e fragiliza a confiança mútua. Além disso, a forma como o MEC e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE têm se pronunciado sobre o tema do Fies tem sido desrespeitosa em relação às Instituições Comunitárias de Ensino Superior”, segue o texto.

Em sua manifestação, o Comung diz reconhecer a necessidade de ajustes na regulação do Fies, “entretanto entende que o Governo Federal deveria, nessa questão, contar com as universidades que integram o segmento comunitário como parceiras na construção de soluções, como já o fez em outras oportunidades, valorizando o passado e o presente de realizações dessas instituições”.

 

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