Os integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Passo Fundo, também chamado de Conselhão, fizeram uma visita técnica para analisar a atual situação das estruturas existentes no Parque de Exposições Wolmar Salton (Efrica), na manhã de sábado (16). A atividade teve como objetivo encontrar alternativas para o local que está em desuso há muitos anos, abrangendo apenas eventos esporádicos.
O Conselhão, composto por representantes de entidades governamentais e não-governamentais, em conjunto com o conselho administrativo do Parque, formado pela Prefeitura de Passo Fundo, Acisa e Sindicato Rural, realizaram uma reunião para debater o assunto, e, em seguida, andaram pelas ruas e conheceram as estruturas do local. “A finalidade é conhecer as dificuldades, a situação de precariedade em que se encontram algumas estruturas físicas, para que nas próximas reuniões do Conselhão possamos, de forma coletiva, aprofundar o debate”, explicou o secretário executivo do Conselhão, Ginez Leopoldo de Campos.
O Parque Wolmar Salton será sede de pelo menos dois eventos neste ano. “Eventos tem sido realizados esporadicamente. Temos dois eventos agendados neste ano. Queremos encontrar a melhor alternativa para tornar este espaço economicamente viável e utilizável para atender as expectativas da população referente a feiras, eventos culturais e esportivos”, disse Campos.
A Efrica possui aproximadamente oito hectares. Atualmente, além do mato que toma conta do local, as estruturas estão deterioradas. Vidros quebrados, portas danificadas e muitos outros itens também estão quebrados. “Pela falta de uso, por não haver investimentos e pelos empréstimos não serem cobrados não há recursos para manutenção e a estrutura vai se deteriorando. O Conselhão se reunirá novamente, mais ou menos nos mesmos moldes do que foi feito com o Ginásio Teixeirinha, pra ver o que pode ser feito”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Eduardo Lopes da Silva.
As sugestões de uso terão que levar em consideração os aspectos ambientais da área. “A única coisa que o município tem claro é que este ambiente do Parque é sensível. Não queremos implementar indústrias. É uma região de nascentes e que temos que cuidar para preservar o futuro da nossa cidade. Não aceitaremos sugestões de usos que venham impactar a região”, enfatizou o secretário de Desenvolvimento Econômico.