Cidade tem a segunda frota mais velha do Estado

Pesquisa foi realizada pelo TCE. Secretário disse que precisa ter acesso a metodologia utilizada para se manifestar

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Pesquisa detalhou informações de 166 municípios do Rio Grande do Sul.Pesquisa detalhou informações de 166 municípios do Rio Grande do Sul.
Pesquisa detalhou informações de 166 municípios do Rio Grande do Sul.
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Um diagnóstico realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) aponta que Passo Fundo possui a segunda frota de transporte coletivo urbano mais velha do Estado. A média de idade dos veículos responsáveis pelo transporte público do município é de 18 anos. O estudo também indicou que o município compõe um conjunto de cidades que não possui bilhetagem eletrônica. Segundo o TCE, as informações foram coletadas entre os meses de setembro e novembro de 2014. 

Segundo o secretário de Transportes e Serviços Gerais, Cristian Thans, o município precisa verificar a metodologia adotada no estudo para se manifestar em relação as idades dos veículos da frota, mas destacou que realiza fiscalização permanente para garantir a segurança dos usuários. “Possuímos uma frota relativamente nova, a maior parte pertence a empresa Coleurb. Há alguns casos pontuais na Codepas e na Transpasso, mas são todos veículos em plenas condições de uso”. 

A legislação aponta que cada veículo pode rodar por um período máximo de nove anos. A empresa responsável pela maior parte dos veículos que compõem a frota de transporte coletivo urbano na cidade é a Coleurb e informou que a idade média dos seus ônibus é de 7,5 anos. 

Licitação
Além da fiscalização permanente, o município está atribuindo ao termo de referencia, que fará parte do processo licitatório, mecanismos que garantam a renovação da frota. Além disso, está atribuindo ao termo a incorporação da bilhetagem eletrônica, uma das maiores sugestões levantadas pela comunidade durante as audiências públicas e consultas realizadas. 

Algumas questões relacionadas a qualidade do serviço, apontam que apenas 2% da frota possui ar condicionado. A melhoria neste quesito pode não ser inserida ao termo de referencia em fase de elaboração. Segundo Thans este item poderia encarecer o valor da tarifa e, por isso, está sendo avaliado.

A pesquisa
A pesquisa detalha informações de 166 municípios gaúchos que oferecem o serviço. Foram analisados 55 itens analisadas em cinco temáticas, dentre elas a qualidade dos serviços, as tarifas praticadas, dados operacionais, custos tarifários e uma análise consolidada dos dados. 

De acordo com o levantamento, 51% dos municípios não possuem contratos de prestação do serviço. Em 38% deles, os contratos estão vencidos. O estudo também destaca que 60% dos municípios que oferecem transporte declararam não terem regras para o controle da qualidade do serviço e apenas um (Porto Alegre) disponibiliza as planilhas tarifárias para consulta em seu site, permitindo acesso ainda ao seu manual de cálculo da tarifa e à íntegra do processo de reajustamento da mesma.

 

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