O cartão de crédito surgiu como meio de pagamento que visa facilitar as compras, evitando o uso do dinheiro em espécie, concentrando os gastos realizados durante o mês, em uma só conta, prometendo um melhor controle dos gastos, que são detalhados na fatura do mês. Mas se optarmos pelo pagamento mínimo da fatura do cartão de crédito, isso pode resultar em um desequilíbrio financeiro, e consequentemente o endividamento.
Pela quarta vez no ano, as taxas de juros das operações de crédito foram elevadas. Como explica o Coordenador da Escola de Administração da IMED, Me. Adriano José da Silva, “além das expectativas negativas para a economia, o Banco Central -BACEN, estima que teremos um PIB negativo em 2015, diante desse cenário as instituições financeiras recorrem a elevação da taxa de juros para compensar prováveis perdas com a inadimplência”.
A taxa de desemprego no Brasil aumentou para 8% no trimestre encerrado em abril. No mesmo período do ano passado, estava em 7,1%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Crescimento do desemprego, a piora na expectativa do cenário econômico, consequentemente o aumento da inadimplência, influenciou para que as taxas de juros retornem a patamares antigos” destaca Adriano.
Se você está endividado pelo cartão de crédito a melhor saída é rever o orçamento familiar, como alerta Adriano: “buscando pesquisar preços de anuidades e taxas, bem como procurar as operadoras de cartão de crédito e renegociar a dívida” finaliza.
