Enquanto tramita o processo do chamamento público para a contratação do serviço de fisioterapia, os pacientes que tinham ainda sessões por realizar no Pronto Socorro de Fraturas (PSF) devem procurar a Secretaria Municipal de Saúde. “Os pacientes devem nos procurar, porque iremos reagendar as sessões no serviço existente”, explica o secretário municipal de Saúde, Luiz Artur Rosa Filho.
Ele garante que ninguém vai ficar sem o serviço e que, dentro do possível, todos os pacientes serão encaixados no serviço que permanece sendo oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) até que o processo do chamamento público finalize e se dê a contratação de outro serviço. Ainda conforme o secretário, a procura de pacientes pela secretaria vem aumentando, mas todos serão atendidos.
Esta situação de deu porque o PSF parou de realizar atendimentos nesta quarta-feira (15) devido ao encerramento do contrato com o Estado e a perda do vínculo que possibilitaria a renovação. Isso, porque o serviço de fisioterapia, que era a maioria dos atendimentos no local, está sendo municipalizado, o que impede o contrato diretamente com o Pronto Socorro. A partir de agora, o recurso virá diretamente do Ministério da Saúde para o Fundo Municipal de Saúde.
Segundo o que o secretário disse ainda ontem ao jornal O Nacional, no dia 5 de junho deste ano foi oferecido ao município a municipalização dos serviços de fisioterapia, mas como, à época, a demanda estava sendo totalmente atendida entre o PSF e o IOT, isso não foi encarado como prioridade. Entretanto, no dia 22 de junho a Secretaria Municipal de Saúde recebeu um documento oficiando sobre a diminuição da cota a partir de 15 de julho, forçando a municipalização. Com isso, no dia 24 de junho foi aberto processo interno na Procuradoria Geral do Município (PGM) para dar início ao processo de chamamento público para cadastro e contratação desses serviços. Ele acredita que entre os próximos 15 a 20 dias o processo esteja finalizado.