Carteiros de Passo Fundo não aderem à greve

Mesmo com déficit no número de trabalhadores, carteiros preferiram manter as atividades. Assembleia aconteceu ontem à noite

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Em Passo Fundo, cerca de 70 carteiros se revezam para entregar diariamente uma média de 80 mil objetosEm Passo Fundo, cerca de 70 carteiros se revezam para entregar diariamente uma média de 80 mil objetos
Em Passo Fundo, cerca de 70 carteiros se revezam para entregar diariamente uma média de 80 mil objetos
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Os carteiros ligados à subsede de Passo Fundo do Sindicado dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Rio Grande do Sul (Sintect-RS) decidiram em assembleia, realizada na noite de ontem (15), não aderir à greve. De acordo com o diretor da subsede do Sintect-RS Passo Fundo Gelson Luis Zapello a decisão pela não paralisação foi tomada para não prejudicar ainda mais a comunidade que já sofre com problemas no atraso das entregas devido ao déficit de carteiros no município.

Zapello explica que atualmente o município conta com 70 trabalhadores na entrega que, diariamente, distribuem uma média de 80 mil objetos. O déficit de pessoal do município é de aproximadamente 20 profissionais. “Queremos que a população entenda que o problema dos atrasos não é dos carteiros, mas da empresa que não contrata o número suficiente de profissionais. Quando tivermos um efetivo completo todo mundo receberá as correspondências em dia”, argumenta o diretor.

Mesmo com a decisão inicial, não está descartada a possibilidade de uma adesão posterior ao movimento grevista. Essa decisão dependerá do andamento das negociações com a empresa. Conforme informações do Sintect-RS outros 25 sindicato da categoria do país já decretaram greve e rejeitaram a proposta. 

O Sintect-RS considera a proposta da empresa um retrocesso e um desrespeito com a categoria. A diretoria estadual aponta prejuízos salariais, a ausência de avanços, os ataques a direitos, os problemas com o plano de saúde, entre outros itens, entre eles a postura desrespeitosa da empresa, que apesar de estar negociando numa mesa de negociação, ajuizou dissídio no TST, que apresentou uma proposta de mediação.

O Correio deverá se manifestar por meio de nota que será divulgada hoje à tarde.

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