UPF promove o 1º Fórum Gaúcho do Mormo

O evento será realizado no Centro de Eventos, no Campus I da UPF, e reúne especialistas da área, lideranças do setor produtivo, entidades de pesquisa e fiscalização, além de representantes do poder público e acadêmicos.

Por
· 2 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Com a disseminação do mormo, a preocupação acerca da prevenção e do diagnóstico precoce da zoonose se intensificou. Já são oito o número de cavalos sacrificados depois da contraprova, em quatro focos identificados no Estado. A fim de definir estratégias de prevenção e discutir cientificamente a doença, a Universidade de Passo Fundo (UPF) promove, no dia 08 de outubro, o 1º Fórum Gaúcho do Mormo. O evento será realizado no Centro de Eventos, no Campus I da UPF, e reúne especialistas da área, lideranças do setor produtivo, entidades de pesquisa e fiscalização, além de representantes do poder público e acadêmicos. A programação o inicia às 9h30min, com solenidade de abertura e explanação de autoridades presentes sobre o tema. Na parte da tarde, a partir das 14h, serão apresentadas palestras técnicas sobre o mormo e, à noite, após um amplo debate, haverá assinatura de convênios e termos de compromisso. Durante o dia, as atividades serão realizadas no Centro de Eventos da UPF, e, à noite, o encerramento se dará no salão de eventos do 3º Regimento de Polícia Montada (3ºRPMon).

Inscrições e informações
As inscrições para o 1º Fórum Gaúcho do Mormo podem ser realizadas de forma prévia no Diretório Acadêmico da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (DAFAV) ou no próprio local de realização, no dia do evento. O valor de inscrição é de R$ 10,00. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (54) 3316-8485.

O mormo
Conforme o médico veterinário e professor da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAMV) João Ignácio do Canto, um dos idealizadores do evento, o mormo é uma doença infectocontagiosa que não tem cura e atinge especialmente os equídeos. “O mormo é uma doença nova que está gerando muita discussão e dúvidas entre produtores e técnicos sobre o diagnóstico e sobre como fazer para controlar”, afirma, lembrando que a doença pode ser transmitida tanto para humanos quanto para outras espécies animais. “Bovinos e suínos são mais resistentes, mas os demais, como cães, pequenos ruminantes e felinos, podem contrair a doença”, destaca. A detecção se dá por meio de teste sanguíneo, com prova de confirmação feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Segundo ele, os animais com testes positivos precisam ser sacrificados. 

A UPF tem o Laboratório de Diagnóstico de Anemia Infecciosa Equina, que é credenciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e acreditado pelo Inmetro para o exame de anemia e poderá ter o serviço ampliado para detecção de mormo. Atualmente, as amostras de sangue são coletadas no local e os testes de mormo são encaminhados para outro laboratório em São Paulo.

Gostou? Compartilhe