“Organismos geneticamente modificados: uma biotecnologia a nosso dispor. Usar ou não usar? Eis a questão”, foi o tema da palestra ministrada na noite de segunda-feira (19), pelo biólogo, pesquisador e professor da UFRGS, Rogério Margis, e que reuniu integrantes e amigos da Academia Passo-Fundense de Medicina e associados do Sindicato Rural de Passo Fundo. Promovido pela Academia com o apoio do Sindicato, o evento buscou trazer esclarecimentos sobre o tema transgenia. “Tratamos da questão dos dogmas, que são as verdades absolutas e como são colocados. Também foi ressaltado o fato de que os organismos geneticamente modificados são uma tecnologia a nosso dispor”, disse o palestrante. “Difundir a ciência é um dos objetivos da Academia de Medicina. Os transgênicos também estão ligados com a medicina”, disse o diretor da APFM, Carlos Antonio Madalosso.
“Precisamos da pesquisa, sem ela não teríamos os índices de produtividade que temos hoje”, destacou o presidente do Sindicato Rural, Paulo de Tarso. Ele destaca que a transgenia trouxe segurança aos produtores, especialmente pelo aumento das produtividades. “Também queremos desmistificar esta ideia de que os produtos oriundos da transgenia sejam prejudiciais à saúde humana. Pesquisas avançadas indicam que a cultura da transgenia é benéfica para a economia e para atender a demanda de alimentos do mundo. Não se tem história de que os produtos transgênicos deixem residuais na produção e que seja prejudicial ao ser humano”, afirmou o presidente.