Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados nessa sexta feira (23), pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), mostram que o estoque de empregados no Brasil, em setembro, foi de 40,5 milhões de trabalhadores celetistas. Esse resultado ocupa a terceira posição no ranking da série histórica para esse mês, iniciada em 2002. Apenas em setembro de 2014 (41,7 milhões) e de 2013 (41 milhões) o número foi melhor. O estoque de empregos corresponde ao total de vínculos empregatícios existentes no país, o que significa que reflete a evolução do emprego ao longo dos meses.
O dado confirma também o êxito da política de formalização de empregos implementada pelo Governo Federal nos últimos 12 anos. Desde 2007, há mais trabalhadores formais que informais no Brasil. Atualmente, a formalização já alcança aproximadamente 56% dos empregos no país. Em 2003, havia cerca de 46% de trabalhadores formais e quase 55% de informais no Brasil. Hoje, essa equação está invertida, o que comprova a relevância das políticas de emprego promovidas pelo setor público, que proporcionaram meios para a iniciativa privado ampliar sua força de trabalho formal e, consequentemente, sua produtividade, mesmo em momentos de crise econômica.
Dados de setembro – Segundo os dados do Caged de setembro, foi registrado, no Brasil, saldo negativo de 96.602 vagas de emprego no período, um decréscimo de 0,24% na comparação com agosto. No total, 1.326.735 trabalhadores foram admitidos no país e 1.422.337, demitidos.
Em 2015, a geração de vagas de trabalho no país está negativa em 1,6%, o que corresponde a menos 657.761 postos. Nos últimos doze meses, ocorreu a redução de 1.238.628 empregos (-2,96%) .