Reduzem as mortes por causa violenta em Passo Fundo

Estatísticas divulgadas pelo IBGE nessa segunda-feira (30) apontam queda de 6% entre os anos de 2013 e 2014

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O número de mortes por causas violentas reduziu de 146 em 2013 para 137 em 2014, uma queda de 6% entre os dois anos. Desse total, 114 são homens e apenas 23 são mulheres. Os dados vão em direção contrária aos índices nacionais, em que o número de mortes violentas subiu 3,4%. No Rio Grande do Sul, esse índice também aumentou. Passou de 6.729 em 2013 para 6.874 em 2014, 2,1% a mais. As estatísticas são do Registro Civil e foram divulgadas nesta segunda-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para uma maior precisão dos dados levantados, o número leva em consideração o local de moradia do falecido e não onde a morte foi constatada. O número de óbitos registrados em Passo Fundo passou de 1.358 para 1.305. As mortes entre crianças com menos de 1 ano também diminuíram, passando de 35 em 2013 para 30 no ano passado.

Nascimentos
O número de nascimentos, em que as mães residem em Passo Fundo foi de 2916. Nesse valor, não é considerado o local do parto, e sim onde mora a mãe, a fim de evitar distorções provocadas pela falta de maternidades em cidades de pequeno porte. O total de registros no município, porém, foi de 3.657. Na comparação entre nascimentos e óbitos, Passo Fundo ficou com um saldo de 1627. Já em quase 20% dos municípios gaúchos houve mais velórios que chá de fraldas, entre eles Chapada, Camargo e São Domingos do Sul.

Casamentos
O número de casamentos passou de 807 em 2013 para 862 em 2014, um aumento de 6,8%. Desse total, foram registrados três casamentos homoafetivos, um a mais que no ano anterior, 2 entre homens e 1 entre mulheres. O Brasil teve 4.854 casamentos gays, um aumento de 31,2% na comparação com 2013, quando a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que os cartórios realizassem a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Já entre cônjuges masculino e feminino, as estatísticas totalizaram 1,1 milhão de casamentos. No total, em 2014, os casamentos homoafetivos representaram 0,4% do conjunto de casamentos efetuados no país. 50,3% eram entre cônjuges femininos e 49,7%, entre cônjuges masculinos. O maior número de uniões homoafetivas deu-se na Região Sudeste, com 60,7% do total; seguida, em proporções bem menores, pelas regiões Sul (15,4%); Nordeste (13,6%); Centro-Oeste (6,9%); e Norte (3,4%).
Entre as unidades da Federação, de acordo com a distribuição percentual regional, São Paulo evidenciou a maior concentração percentual de uniões homoafetivas, registrando 69,6% do total da Região Sudeste, seguido de Santa Catarina, com 45,7%; Goiás registrou 39,0% das uniões homoafetivas da Região Centro-Oeste, seguido do Distrito Federal, com 38,7%. Na Região Norte, o maior número desse tipo de união foi registrado no Pará, com 34,7%.

Divórcios
O número de divórcios em Passo Fundo passou de 481 para 426, uma queda de 11% em relação ao ano de 2013. Já os dados nacionais apresentaram um aumento de 5%, passando de 324.921 para 341.181. Na última década, o número de divórcios no país cresceu mais de 160%. Os dados indicam que em 1984, primeiro ano da investigação, a pesquisa contabilizou 30,8 mil divórcios. Já em 1994, foram registradas 94,1 mil dissoluções de casamentos, representando um acréscimo de 205,1%. E, em 2004, o aumento foi percentualmente menor, 38,7%, com 130,5 mil divórcios. Nas últimas três décadas (de 1984 a 2014), o número de divórcios cresceu de 30,8 mil para 341,1 mil, com a taxa geral de divórcios passando de 0,44 por mil habitantes na faixa das pessoas com 20 anos ou mais de idade, em 1984, para 2,41 por mil habitantes em 2014. A maior incidência de divórcios deu-se no Distrito Federal (3,74 por grupo de mil) e a menor no Amapá (1,02).

A idade média das mulheres na data da sentença do divórcio, em 2014, era 40 anos, enquanto a dos homens era 44 anos. Apesar de persistir a predominância das mulheres na responsabilidade pela guarda dos filhos menores de idade a partir do divórcio (85,1%), em 2014, a pesquisa detectou um crescimento de 3,5% nos pedidos da guarda compartilhada, em 1984, para 7,5%, em 2014.

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