Você é a favor ou contra o impeachment da presidente Dilma? Esta pergunta abre a pesquisa realizada pelo Instituto Methodus de Porto Alegre. Responderam “a favor” 80,7% dos entrevistados. A coleta de dados foi através de um questionário online direcionado aos usuários de redes sociais e audiência da Band. De 10 a 11 de dezembro foram realizadas 690 entrevistas sem cotas específicas. O mesmo percentual de entrevistados favoráveis ao impeachment, 80,7%, acredita que o melhor para o Brasil é que o processo seja rápido. Na avaliação do governo de Dilma Roussef a soma das respostas péssimo e ruim chega a 86,8%: 79% consideram péssimo e 7,8% ruim, 8,1% regular, 3,8% bom e 1,2% ótimo. A avaliação da presidente Dilma tem 75,4% que responderam péssimo e 9% ruim, com um somatório de rejeição de 84,4%. Optaram por regular 6,5%, bom 5,8% e ótimo 3,3% dos entrevistados.
Economia e sucessores
Na pergunta sobre o impeachment e a economia do país, 75,8% entendem que ajudaria o Brasil a sair da crise econômica, enquanto 17,5% acreditam que não ajudaria, 5,5% interpretam que não fará diferença alguma e apenas 1,2% não souberam responder. Sobre o processo de impeachment, 81% concordam, total ou parcialmente, que “as denúncias que embasam o pedido de impeachment são legítimas e têm fundamento”. Em outra questão, 54,9% concordam que “houve interesses pessoais no acolhimento da denúncia que instaura o processo de impeachment contra a presidente”. Com notas de 0 a 10, a pesquisa mediu a credibilidade dos eventuais sucessores. O vice-presidente Michel Temer obteve a média de 4,64, Eduardo Cunha (presidente da Câmara) 2,79, Renan Calheiros (presidente do Senado) 1,74 e Ricardo Lewandowsky (presidente do STF) 3,03.