Dengue foi a grande vilã

Retrospectiva 2015: Saúde

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A dengue foi a grande vilã na área da saúde em 2015. A preocupação girou em torno da contenção do número de focos, o maior já registrado. Durante todo o ano, foram encontrados 629 focos de Aedes aegypti e 176 de Aedes albopictus em Passo Fundo. Para o secretário da saúde, Luiz Artur Rosa Filho, no caso das doenças, a situação mais emergente foi a da dengue. “É uma preocupação que nós temos que foi agravada pelo zika vírus, transmitido também pelo Aedes aegypti. Então nós observamos isso com bastante preocupação”. Mais recentemente, os casos de microcefalia, que possuem relação com o vírus zika, vêm causando preocupação no país. Na terça-feira (22), o Ministério da Saúde atualizou os dados de microcefalia relacionados à infecção pelo vírus Zika. De acordo com o novo Boletim Epidemiológico, foram notificados 2.782 casos suspeitos da doença e 40 óbitos, até 19 de dezembro. Esses casos estão distribuídos em 618 municípios de 20 Unidades da Federação.

O secretário lembra também que 2015 foi marcado pela entrega de novas unidades de saúde, cinco no total. “No projeto Meu bebê, meu tesouro tivemos a gestante número mil, a mortalidade infantil continua caindo por conta dos programas, iniciamos o teleagendamento de consultas e começamos a reforma dos CAIS”. A criação do cluster de saúde foi outra novidade. O programa reunirá empresas do setor a fim de priorizar uma gestão eficiente no que diz respeito à disseminação do conhecimento, mercado de trabalho especializado, atração de fornecedores, redução de custos do processo produtivo, entre outros benefícios. “Tem um grande potencial”.

2016: Ano de enfrentamento da violência

Para o próximo ano, a secretaria planeja focar nas reformas das unidades de saúde. “Estamos trabalhando para reformar a unidade do Jabuticabal e Planaltina e terminar a reforma do Fragomeni e do Boqueirão. Além disso, se o dinheiro permitir, queremos começar a reforma na Petrópolis”, explica Luiz Artur. Mais duas unidades devem ser construídas, uma na Donária e outra no Schisler. De acordo com o secretário, o teleagendamento também ganhará uma atenção especial. Hoje, o serviço está funcionando em cerca de 40% das unidades no município. “Nós queremos ver se até o final do ano que vem nós conseguiremos finalizar”.

Além disso, o município seguirá enfrentando a violência. “Queremos transformar 2016 no ano do enfrentamento da violência na secretaria de saúde. Contudo, não temos planos de novos programas do porte desses que já estão acontecendo. Nós queremos fazer bem o que já estamos fazendo”, conclui Luiz Artur.

 

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