Empresários protestam contra adiamento da votação

O adiamento da votação do novo plano de concessões das rodovias, pela Assembleia Legislativa, na terça-feira, não agrada os empresários de Passo Fundo

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O adiamento da votação do novo plano de concessões das rodovias, pela Assembleia Legislativa, na terça-feira, não agrada os empresários de Passo Fundo. A intenção do governo é começar a concessão por oito trechos de rodovias e entre eles está o da ERS-324, entre Passo Fundo e Nova Prata, uma das reivindicações da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócio (Acisa) de Passo Fundo, juntamente com as associações comerciais e industriais da região.
Para o presidente da Acisa, Marco Mattos, o adiamento da votação é uma atitude lamentável, pois os parlamentares não reconheceram a necessidade de melhorias da estrada. “Essa é uma medida desproporcional, pois os deputados valorizaram apenas os aspectos políticos e não a adequada necessidade das melhorias da rodovia e do pedageamento. Os deputados, inclusive os da região, sabem muito bem o que representa esse trecho da rodovia, não apenas para o escoamento da produção, mas também do ponto de vista do alto índice de acidentalidade e morte de pessoas devido às más condições da estrada”, lamenta o presidente, ao reiterar que, com essa medida, os deputados não prestigiaram uma necessidade própria da região que há anos luta por melhorias.
Conceder a estrada para a iniciativa privada seria uma forma de solucionar o problema, conforme Mattos. “O pedageamento hoje é uma necessidade, pois o governo do Estado não tem dinheiro. Os deputados sabem disso e também sabem que precisa haver a participação da iniciativa privada. Nós das ACI’s queremos participar da discussão, inclusive da fixação do preço do pedageamento”, afirma.
Sobre o projeto
O projeto autoriza o Executivo a conceder, pelo período de 30 anos, os serviços de exploração das rodovias (operação, conservação, manutenção, melhoramentos e ampliação da infraestrutura), bem como da infraestrutura dos transportes terrestres das rodovias estaduais. Estabelece, ainda, que o valor das tarifas pagas pelos usuários será definido em licitação, do tipo menor preço, na busca da menor proposta, e que caberá ao Daer a fiscalização da execução dos contratos e a análise dos projetos de engenharia.

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