Uma aula de comunicação além dos livros

Oito acadêmicos da FAC/UPF atuam na cobertura jornalística do trabalho de vinte universidades que participam do Projeto Rondon, em Rio Grande do Norte

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Equipe de comunicação do projeto é formado por alunos e professores da UPFEquipe de comunicação do projeto é formado por alunos e professores da UPF
Equipe de comunicação do projeto é formado por alunos e professores da UPF
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Alunos da Faculdade de Artes e Comunicação da Universidade de Passo Fundo (FAC/UPF) estão no Rio Grande do Norte participando de uma grande maratona de cobertura jornalística. A Universidade foi selecionada para realizar toda a divulgação do trabalho de vinte instituições de ensino superior que participam do Projeto Rondon em dez municípios do Rio Grande do Norte. São seis alunos do curso de Jornalismo e dois alunos da Publicidade e Propaganda, acompanhados das professoras Nadja Hartmann e Ana Maria Migott. A Operação intitulada Forte dos Reis Magos envolve 210 rondonistas e segue até o dia 24 de julho. Durante esse período, a equipe está abastecendo o site e as redes sociais do Projeto Rondon, produzindo conteúdo digital e vídeos, além de releases.

Segundo a professora Nadja Hartmann, depois de uma semana de cobertura, já foram produzidas mais de 2,5 mil fotos, 12 vídeos, além de releases e conteúdo digital. “Alguns conteúdos no Facebook estão registrando um alcance de mais de 100 mil pessoas. Também estamos conseguindo fazer uma cobertura em tempo real através do Twitter e do Instagram, e a repercussão está sendo muito positiva”, afirma a professora. A professora Ana Migott destaca a experiência transformadora que o Projeto Rondon oportuniza aos alunos.

Para a acadêmica de Jornalismo Juliana Zanatta, o trabalho de cobertura está permitindo conhecer a teoria na prática, reforçando um dos objetivos do Projeto Rondon, que é conhecer o Brasil além dos livros. “A experiência está sendo uma lição de vida e de cidadania. Uma lição de vida porque te faz sair da zona de conforto onde estamos acostumados a viver. Te faz ver uma realidade que era conhecida até então, só pelos livros. A cultura, as comidas, o vocabulário, as vestimentas, a hospitalidade de um povo que não aparece nas imagens exuberantes das praias”, afirma Juliana, que acrescenta: “agora eu sei porque o Rondon não se explica, se sente”, diz.

O sentimento de Juliana é o mesmo de todo o grupo que denomina a experiência como indescritível. Para a estudante de Publicidade Tarcila Rosset, poder fazer a cobertura de um dos acontecimentos mais esperados pelos acadêmicos de todo o Brasil é muito desafiador e ao mesmo tempo gratificante. “São mais de 5 mil pessoas envolvidas. O tamanho da responsabilidade em trabalhar a operação inteira para que tudo saia perfeitamente como solicitado é imensurável e eu vou levar essa experiência para o resto da minha vida profissional e acadêmica”, conclui.

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