O desejo de buscar novas experiências perpassa fronteiras e vai além do conhecimento de novas culturas, oportuniza vivências únicas que transformam. Cursar uma graduação tem sido exigência mínima aos jovens que buscam um lugar no mercado de trabalho e realizar intercâmbio tem sido um dos diferenciais. Jéssica Lunardi Salles é um desses jovens com espírito aventureiro que já vivenciou duas experiências marcantes: em 2013, quando esteve na Inglaterra por um mês e em 2015, quando permaneceu 45 dias em Los Angeles. Em ambas as oportunidades, ela fez aulas intensivas de inglês e, mais do que isso, apaixonou-se pelo exterior: “Foram as melhores experiências da minha vida”, conta ela.
Jéssica, agora quer voltar aos Estados Unidos, desta vez, para um curso superior. Acadêmica do quinto semestre de Arquitetura e Urbanismo, a estudante quer cursar Design de Interiores em Los Angeles. A mãe, Lisandra Lunardi, apoia a filha. “Ela deve ir, o futuro dela está lá”, diz. A um passo do seu destino, a jovem busca saber mais sobre como é possível estudar no exterior. Para sanar dúvidas como as de Jéssica e outros tantos jovens que querem cursar graduação em outro país, a CI Intercâmbio e Viagem promoveu neste sábado, dia 24 de setembro, um workshop, orientando estudantes passo-fundenses sobre as inúmeras possibilidades que existem em Instituições estrangeiras.
Na oportunidade, o programa CI Universidades foi apresentado aos participantes do evento, que contou com a explanação de Mariana Shimoda e Vínicius Bitencourt, que relataram as experiências que tiveram em suas graduações no exterior. Mariana é formada em Exercise Sciense - graduação voltada para a área da saúde - e Vinícius, que é coordenador regional da CI Universidades, tem dois diplomas: em Negócios Internacionais e em Matketing, ambos cursados no exterior.
O encontro, de acordo com Vinícius, promoveu uma interessante troca de conhecimento, oportunizando que, tanto pais quanto os estudantes, pudessem compreender mais sobre as possibilidades oferecidas pela CI Universidades. “Tivemos um público bastante focado, com diversas dúvidas e que participou muito. É surpreendente a quantidade de pessoas que quer fazer sua formação no exterior, mas muitas não sabem das inúmeras possibilidades e das tantas universidades que admitem alunos nas diferentes áreas”, destaca ele.
Em busca de formação
Para estudar no exterior, não é necessário fazer vestibular, no entanto, é preciso fazer uma avaliação do perfil acadêmico. Esse trabalho, é feito diretamente com a CI Universidades, que presta todo o apoio, desde a escolha da Instituição, até a matrícula. Conforme o coordenador regional do programa, os destinos são inúmeros, porém, alguns países ganham preferência. “Recebemos em nosso encontro atletas, que, pelo esporte, já tem um lugar definido: os Estados Unidos. Também tivemos diferentes interesses acadêmicos, como Europa, especialmente Espanha e Portugal, em razão do idioma. Ainda, temos o Reino Unido que é um centro educacional reconhecido internacionalmente”, observa Vinícius, destacando que não é preciso ter um destino definido, basta ter o desejo de fazer uma graduação, pós-graduação ou curso no exterior.
Dispensados do vestibular, os acadêmicos que buscam universidades estrangeiras precisam preencher requisitos de admissão e alguns fatores são fundamentais, como carta de recomendação de professores e até mesmo a participação em trabalho voluntário e social somam para o ingresso. No exterior, podem escolher um curso, fazer dupla graduação e tem possibilidade de trabalhar no campus e até mesmo de realizar estágio nas férias. Além disso, há bolsas de estudos disponíveis, inclusive para atletas. “A CI Universidades têm possibilidades que cabem a todos, de acordo com a avaliação do perfil acadêmico e financeiro individual”, conclui o coordenador do programa.
Estudar no exterior é possível
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