A Corsan e a Prefeitura de Passo Fundo anunciaram na manhã de ontem a retomada das obras relacionadas à coleta e ao tratamento de esgotamento sanitário no município. Divididas em etapas, as obras deverão envolver um investimento de aproximadamente R$ 70 milhões e serem executadas em um prazo estimado de três anos em vários pontos da cidade. As obras da primeira etapa no município foram interrompidas depois que a empresa vencedora da primeira licitação ficou impossibilitada de concluir os trabalhos.
Conforme o diretor da expansão da Corsan Marcos Vinicius Caberlon a assinatura no Gabinete do Prefeito Luciano Azevedo corresponde á complementação da obra que começou a ser executada e representará um investimento de quase R$ 6 milhões. Estas obras devem ser desenvolvidas ao longo de 18 meses. Além disso, anunciou que na próxima semana será aberta a licitação para escolha da empresa que irá construir a Estação de Tratamento de Esgoto Araucárias e, provavelmente ainda em 2016, deverá ser anunciado o início desta obra no valor de R$ 15 milhões.
Para o próximo ano também está programado o início da etapa dois na Bacia do Pinheiro Torto, que corresponde uma região do Bairro Boqueirão, que deverá representar mais um investimento de aproximadamente R$ 14 milhões. Já no segundo semestre acontecem os trâmites para o complemento das obras na Bacia do Pinheiro Torto no valor de R$ 28 milhões.
Para o prefeito Luciano investimentos desta ordem têm grande importância para a melhoria da qualidade de vida na cidade. Para ele, isso representa que a Corsan tem Passo Fundo como uma prioridade de investimentos. “A cidade será beneficiada e será um momento muito importante e significativo para a vida das pessoas”, avalia.
As obras
Conforme o representante da Superintendência Regional da Corsan em Passo Fundo, Vladmir Rezende de Moura, esta complementação compreende a construção de três estações elevatórias e entre 12 e 15 quilômetros de rede de captação de esgotamento em diferentes pontos da cidade. Isso ampliará em 3,5 mil novas ligações disponíveis para a captação do esgoto residencial. A complementação deve aumentar em torno de 10% a disponibilização de coleta. Uma das dificuldades enfrentadas pela Corsan diz respeito à interligação dos domicílios à rede coletora disponibilizada em frente aos imóveis.